“Quem tem medo de Virgínia Wolf”: um filme sobre relações de família que virou clássicos mundial


Nada melhor que assistir a um bom clássico do cinema. Hoje tivemos a oportunidade de ver o filme “Quem tem medo de Virgínia Wolf” com Elizabeth Taylor, Richard Burton, George Segal e Sandy Dennis, com direção de Mike Nichols. O filme foi lançado em 1966 e se transformou em um dos clássicos do cinema mundial levando 4 estatuetas do Oscar, incluindo melhor atriz para Elizabeth Taylor e coadjuvante para Sandy Dennis.
O filme foi rodado em três locações, na casa de Martha, na rua e num bar. Martha, o pivô da trama é uma mulher amargurada, mandona e alcoólatra e a partir de seu péssimo relacionamento com o marido desenrola a história.
Sobre o filme em si, nos atentamos aos diálogos das personagens e o roteiro do escritor. As conversas entre as personagens em muitos momentos são desconexas, levando a narrativa para um conceito pós dramático e cheio de nuances por suas repetições e dureza nas verdades de cada um que coincidentemente apresentam problemas muito parecidos. Noutros momentos, o filme já mostra características do teatro do absurdo, com as paradas nas falas e confusão no comportamento dos personagens do início até o final do filme.
O diretor foi muito inovador para a época que já apresentava uma vanguarda no cinema mundial, mas, ainda não contava com recursos tecnológicos como efeitos especiais. Toda narrativa foi mostrada ao público na face dos atores, na fotografia e na interpretação nua e crua.
Quem tem medo de Virgínia Wolf é um filme para quem gosta de cinema, valoriza os clássicos e uma boa interpretação.