Procuradores da Lava Jato atuaram para tentar derrubar Gilmar do STF

Gilmar Mendes Thaméa Danelon Deltan Dallagnol


Com
apoio do coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, a procuradora Thaméa
Danelon, cotada pelo futuro PGR Augusto Aras para coordenar a Lava Jato em
Brasília, aceitou em 2017 pedido do advogado do setor privado Modesto
Carvalhosa para redigir uma minuta que pedia o impeachment do ministro do STF
Gilmar Mendes. “Sensacional. Apoiadíssima. Se quiser, podemos olhar depois
de você redigir”, disse Deltan
247 –
Procuradores da força-tarefa da Lava Jato atuaram em 2017 para tentar derrubar
o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. As revelações são do novo
capítulo da Vaza Jato, divulgadas na noite desta segunda-feira 16 pelo
jornalista Reinaldo Azevedo no programa O É da Coisa, na BandNews FM.
A iniciativa
para a redação da minuta veio da procuradora Thaméa Danelon, que é cotada pelo
indicado a procurador-geral da República, Augusto Aras, para coordenar a Lava
Jato em Brasília. Ela recebeu forte apoio do chefe da força-tarefa, Deltan
Dallagnol, para que realizasse o trabalho.
Mensagens
trocadas em maio de 2017 revelam que Thaméa foi procurada por Modesto
Carvalhosa, advogado que atua no setor privado, para redigir um pedido de
impeachment contra Gilmar, a fim de que ele o apresentasse.
“Oi.
O professor Carvalhosa vai abrir o impeachment do Gilmar. Ele pediu para eu
minutar para ele”, contou Thaméa ao chefe, Dallagnol. “Sensacional,
manda ver”, respondeu Dallagnol sobre o ato ilegal. “Seu apoio é
muito importante para mim”, disse a colega. “Apoiadíssima. Se quiser,
podemos olhar depois de você redigir”, ofereceu ainda o chefe da
força-tarefa. “Quero sim, lógico. Obrigada”, concluiu.
Depois
de uma sugestão de Dallagnol para que fizesse contato com a equipe da Lava Jato
no Rio de Janeiro, que teria “tudo documentado quanto à atuação do sócio
da esposa”, Thaméa citou ainda um terceiro procurador, El Hage, com quem
disse ‘já estar em contato’ para lhe ajudar no trabalho. Ela se referia ao
coordenador da força-tarefa no Rio, Eduardo El Hage.

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