PF isenta Lula de crime contra honra de Bolsonaro

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A
Polícia Federal divulgou nota na noite desta quarta-feira 19, afirmando que o
ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, “não solicitou, orientou
ou determinou” que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse investigado
por suposto crime enquadrado na Lei de Segurança Nacional.
Pela
manhã, Lula prestou depoimento na PF, em Brasília, em um inquérito aberto a
pedido do Ministério da Justiça. A apuração permanecia sob sigilo e foi
revelada pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), que acompanhou o
ex-presidente na oitiva.

De acordo
com o comunicado da PF, a solicitação recebida pela instituição “se restringia
ao pedido de apuração de declarações que poderiam caracterizar, em tese, crime
contra a honra do atual Senhor Presidente da República
”.
A nota
afirma, ainda, que a PF não identificou qualquer conduta praticada por Lula que
configure crime previsto na Lei de Segurança Nacional. O relatório já foi
concluído e encaminhado ao Judiciário.
No
início da tarde, um técnico do Ministério da Justiça confirmou que a apuração
envolvendo Lula originou-se de uma representação por crime contra a honra do
presidente Jair Bolsonaro. A suposta infração teria ocorrido um dia após a
libertação de Lula, que cumpriu 580 dias de prisão na sede da Polícia Federal
de Curitiba. Durante seu discurso no Sindicado dos Metalúrgicos de São Bernardo
do Campo, o ex-presidente afirmou que Bolsonaro “governava para milicianos”.
Mais
tarde, porém, a parlamentar Gleisi Hoffmann afirmou que a representação contra
o petista se deu com base em um vídeo de uma reunião de Lula com o Movimento
dos Atingidos por Barragens, em novembro de 2019, logo após sua libertação. No
vídeo, Lula fez críticas ao governo, mencionando também as ligações da família
Bolsonaro com milicianos do Rio de Janeiro.

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