Flávio Bolsonaro emprega mãe de procurado em operação contra milícia e joga a culpa no Queiroz
Flávio Bolsonaro emitiu uma nota no fim da manhã desta terça-feira (22). No
texto, ele atribui a Fabrício Queiroz a contratação da mãe de um dos presos na
operação contra milicianos deflagrada pela polícia e pelo Ministério Público.
Raimunda Veras
Magalhães, mãe do ex-capitão Adriano Magalhães da Nóbrega – que ainda é
procurado -, aparece em relatório do Coaf como uma das remetentes de depósitos
para Fabrício Queiroz, ex-motorista de Flávio.
Magalhães, mãe do ex-capitão Adriano Magalhães da Nóbrega – que ainda é
procurado -, aparece em relatório do Coaf como uma das remetentes de depósitos
para Fabrício Queiroz, ex-motorista de Flávio.
Segundo o
relatório do Coaf, ela depositou R$ 4,6 mil na conta de Fabrício Queiroz.
Raimunda aparece na folha da Alerj com salário líquido de R$ 5.124,62.
relatório do Coaf, ela depositou R$ 4,6 mil na conta de Fabrício Queiroz.
Raimunda aparece na folha da Alerj com salário líquido de R$ 5.124,62.
No texto da
nota, o senador eleito afirma o seguinte:
nota, o senador eleito afirma o seguinte:
“Continuo a
ser vítima de uma campanha difamatória com objetivo de atingir o governo de
Jair Bolsonaro.
ser vítima de uma campanha difamatória com objetivo de atingir o governo de
Jair Bolsonaro.
A funcionária
que aparece no relatório do Coaf foi contratada por indicação do ex-assessor
Fabrício Queiroz, que era quem supervisionava seu trabalho. Não posso ser
responsabilizado por atos que desconheço, só agora revelados com informações
desse órgão.
que aparece no relatório do Coaf foi contratada por indicação do ex-assessor
Fabrício Queiroz, que era quem supervisionava seu trabalho. Não posso ser
responsabilizado por atos que desconheço, só agora revelados com informações
desse órgão.
Tenho sido
enfático para que tudo seja apurado e os responsáveis sejam julgados na forma
da lei.
enfático para que tudo seja apurado e os responsáveis sejam julgados na forma
da lei.
Quanto ao
parentesco constatado da funcionária, que é mãe de um foragido, já condenado
pela Justiça, reafirmo que é mais uma ilação irresponsável daqueles que
pretendem me difamar.
parentesco constatado da funcionária, que é mãe de um foragido, já condenado
pela Justiça, reafirmo que é mais uma ilação irresponsável daqueles que
pretendem me difamar.
Sobre as
homenagens prestadas a militares, sempre atuei na defesa de agentes de
segurança pública e já concedi centenas de outras homenagens.
homenagens prestadas a militares, sempre atuei na defesa de agentes de
segurança pública e já concedi centenas de outras homenagens.
Aqueles que
cometem erros devem responder por seus atos”.
cometem erros devem responder por seus atos”.
A mãe de Adriano
aparece nos quadros da Alerj desde 2 de março de 2015, quando foi nomeada
assessora da liderança do PP, ao qual Flávio Bolsonaro era filiado. Saiu em 31
de março do ano seguinte, quando o deputado migrou para o PSC. Em 29 de junho
de 2016, foi lotada no gabinete de Flávio. Foi exonerada dia 13 de novembro do
ano passado.
aparece nos quadros da Alerj desde 2 de março de 2015, quando foi nomeada
assessora da liderança do PP, ao qual Flávio Bolsonaro era filiado. Saiu em 31
de março do ano seguinte, quando o deputado migrou para o PSC. Em 29 de junho
de 2016, foi lotada no gabinete de Flávio. Foi exonerada dia 13 de novembro do
ano passado.
Mulher de
Adriano, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega também foi lotada no gabinete de
Flávio na Alerj, com o mesmo salário da sogra. Ela é listada na Alerj desde
novembro de 2010 e foi exonerada junto com a sogra.
Adriano, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega também foi lotada no gabinete de
Flávio na Alerj, com o mesmo salário da sogra. Ela é listada na Alerj desde
novembro de 2010 e foi exonerada junto com a sogra.
A respeito da
operação desta terça, a defesa de Queiroz dissa que “repudia veementemente
qualquer tentativa espúria de vincular seu nome a milícia no Rio Janeiro”.
operação desta terça, a defesa de Queiroz dissa que “repudia veementemente
qualquer tentativa espúria de vincular seu nome a milícia no Rio Janeiro”.
“A
divulgação de dados sigilosos obtidos de forma ilegal e sua divulgação na
imprensa constituí verdadeira violação aos direitos básicos do cidadão, como
também uma grande desumanidade, considerando seu estado de saúde. De outro
lado, registra ainda que embora tenha requerido em 3 oportunidades as referidas
informações ainda não foram disponibilizadas e para sua total surpresa e
indignação vem sendo vazadas diariamente com caráter sensacionalista”,
acrescentou.
divulgação de dados sigilosos obtidos de forma ilegal e sua divulgação na
imprensa constituí verdadeira violação aos direitos básicos do cidadão, como
também uma grande desumanidade, considerando seu estado de saúde. De outro
lado, registra ainda que embora tenha requerido em 3 oportunidades as referidas
informações ainda não foram disponibilizadas e para sua total surpresa e
indignação vem sendo vazadas diariamente com caráter sensacionalista”,
acrescentou.