Brasil tem seu primeiro Oscar com o filme “ainda estou aqui” que fala sobre a Ditadura 

 

Depois de concorrer por quatro vezes sem sucesso o Brasil vence o primeiro Oscar de filme internacional com “Ainda estou aqui” filme que narra a história de Eunice Paiva após o assassinato de seu marido, o ex- deputado Rubens Paiva nos porões da Ditadura Militar.

O filme narra a história de uma dona de casa que após o sumiço do marido, sem poder tocar no seu patrimônio, resolve se reinventar, trocando de cidade e de hábitos para criar seus 5 filhos se transformando em uma advogada influente no país, lutou pelos direitos humanos, defendeu os povos indigenas e faleceu em 2018, vítima de Alzheimer.

“Ainda estou aqui” mostra os horrores da Ditadura Militar e como as pessoas viviam assustadas com o terrorismo espalhado pelo regime de excessão no país, mostra inclusive a prisão de Eunice que passou 12 dias sob tortura psicológica nos porões do Doi codi no Rio de Janeiro.

Fernanda Torres, intérprete de Eunice Paiva concorreu ao Oscar de melhor atriz, e o filme concorreu como melhor filme e filme internacional, apesar da crítica reconhecer a atuação de Fernanda como perfeita, os votantes deram o Oscar uma uma jovem atriz, mas está tudo certo. Fernanda ganhou o Globo de ouro e a arte brasileira está reconhecida no mundo inteiro.

Para quem ainda não assistiu ao filme, em abril vai estar disponível no Globoplay, é bom assistir para entender melhor como funciona um país que vive sob uma ditadura. Quanto à premiação, esta chega para fortalecer a arte do audiovisual e por consequência, as demais. O Brasil tem excelência em criatividade artística e bons trabalhos que venham mais prêmios como este.

Por Irene Dóres

 

 

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