A LIMPEZA ELEITOREIRA


Falando em
política…..
Mais um ano
leitoral se aproxima, é hora de fazer novos acordos, criar novas articulações,
se unir a forças políticas mais influentes, formar um novo pool com a
finalidade de angariar mais votos.

Quando essa
vontade acontece algumas peças são removidas do tabuleiro de xadrez para que se encaixa aquelas
mais desejadas e que possam garantir o xeque mate. Se as peças constantes nesse
tabuleiro estão funcionando bem ou mal, isso não importa, o objeto de desejo é
conseguir mais votos, se aquele que está na linha da mediocridade sai, o que
está “quase perfeito” também sai, afinal não é o trabalho deles que conta nesse
momento, mas quantos votos cairão nas urnas garantidos por aquele cabresto
moderno, aquele que acontece através dos favores, dos jeitinhos, dos “socorros”
que acontecem no dia a dia.

E o eleitor onde
fica nessa? No lugar do otário que é sempre enganado e que acredita na palavra
do político, aliás, nem entendo como isso pode acontecer, o político promete mas
não cumpre e quatro anos depois as mesmas pessoas o reelegem como se fosse a
primeira vez, tomam o suco do esquecimento, limpam a mente e vão lá eleger todo
mundo de novo!

Em Valença está
acontecendo essa limpeza eleitoreira, os secretários que mais trabalham foram
retirados no mesmo pacote dos que são medianos, e quem vai sofrer com isso são
as pessoas que precisam da ajuda de determinadas áreas. Nesse mês saíram do
tabuleiro a cultura, o meio ambiente, a saúde, a agricultura e o turismo
também, é claro que nem todos são realmente necessários nesse tabuleiro, mas
tem peças que farão falta.

É, a eleição já acontece
no ano que vem, para que partidos serão distribuídas essas vagas? Qual será o
próximo pool eleitoreiro? Enquanto isso não acontece o desespero ronda a administração,
o chefe tem crise nervosa em público, quebra tudo, não consegue olhar para cima
e sorrir com a alegria que sempre teve…

Enquanto isso a
corrupção impera, tendo uma única empresa como concorrente na mesma licitação
com três nomenclaturas diferentes; temos um vereador solitário como o Cavaleiro
 Zorro, tentando abrir os olhos da
população, abrir um processo para apurar os crimes, mas não consegue por que a
maioria absoluta finge que não está acontecendo nada e vai seguindo em frente
com suas vendas sem aberturas nos olhos.

Falando em
política, todo jogo para se manter no poder vale, mesmo que as coisas mais
necessárias não funcionem é preciso garantir os votos, é preciso garantir as
regalias, é preciso formar os grupos para continuar sentado na cadeira. E o
povo? O Almir Guineto escreveu e a Beth Carvalho gravou a seguinte sentença: “E
o povo como está ? Está com a corda no pescoço […] Jogo de cartas marcadas os
nossos problemas não tem solução [… ]Tanta conversa fiada, e a grande virada não
passa de esboço […]  Já conheço essa jogada, promessa furada […] e ele diz que é
bom moço […] E o pobre do povo É que leva no dorso…” – Trechos da canção “Corda
no pescoço”

1 comentário
  1. Reginaldo de Araújo Silva Diz

    Texto brilhante! Com muita lucidez, você descreveu a situação caótica da política em Valença e da importância em lutarmos para reverter a situação vigente. Abraços!

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