A Lavagem do Amparo refletiu a baixaria da campanha política, o que menos importou foi a tradição
Ao que parece a Lavagem do Amparo de hoje foi um reflexo da campanha política, com pouca ênfase para a tradição e exaltação ao revanchismo e ataques aos blogs e ao prefeito em algumas escritas publicadas em site de apoiador do prefeito eleito.
Para começar, o desfile político do prefeito eleito já saiu com a síndrome de Jânio Quadros em 1961, baseada no lema das vassouras para varrer Valença dos seus opositores, um posicionamento lamentável. A turma da vitória ainda não entendeu que ganhou a política e acredita que é necessário atacar prefeito e blogs para garantir visibilidade, se manifestando inclusive, contrário a campanha de saúde feita pelo prefeito como forma de alertar contra o câncer de mama.
O leitor esperava ler como foi a lavagem, quantos terreiros estiveram, e sobre a alegria e participação da cultura, infelizmente não podemos ler sobre isso, pois o apoiador só lembrou de falar de político aposentado como grande promovente do evento, mas não colocou o quanto tio pagou para a lavagem acontecer.
A Lavagem do Amparo além de festejo das culturas de matrizes africanas e dos católicos é também, vitrine para desfile político, mas não de políticos como tema central. Hoje parece que a imprensa séria e compromissada não falou sobre essa festa tão linda que é a lavagem do Amparo, início de uma festa religiosa que abraça toda população católica e agnóstica de Valença.
A festa do Amparo é um lugar de acolhimento, de amor, de encontro cultural como a capoeira, o grupo Afro Reagge, que observamos de passagem pela nossa área, e que foi omitida nos textos do site de campanha para continuar na eterna campanha e os ataques a quem segue a vida trabalhando e torcendo para que Valença seja feliz, porque não dá mais para ser maltratada.