A Bahia é o Estado que mais mata recém nascido e parturiente, incompetência médica ou desumanidade?

Esta noite o BATV anunciou que a Bahia é o Estado que mais mata parturientes e bebês durante o parto ou em consequência dele. Essa é mais uma notícia deprimente e vergonhosa para a Bahia, uma talvez, afirmação de falta de humanidade, desleixo e profissionais formados com trabalhos pagos porque só isso justifica tanta carnificina contra pacientes que desejavam formar uma família, ou aumenta-la e encontra como resultado a morte provocada por quem deveria garantir a saúde.

Esse fato degradante acontece em todo Brasil, mas na Bahia parece que o sucesso médico é levar os bebês a óbito, neste ano de 2024 até está semana foram 141 mortes de bebês e suas mães, e esse morticidio deixa perguntas no ar. O que leva uma pessoa a se formar em medicina especialmente na Bahia? É aprender a cuidar de gente ou cobrar consulta cara para se enriquecer enquanto mata bebês e mulheres?

Durante sete anos na Bahia, morreram quase mil mulheres por complicações no parto, como informou o BATV, e o CREMEB tem responsabilidade nessa mortandade, porque se um médico trata mal uma parturiente, como relatou uma vítima ao noticiario noturno, ele deve responder e inclusive perder a licença.

Não é admissível que um médico que causou a morte de um bebê ou de uma parturiente por descaso, desconhecimento ou maus tratos, ainda volte ao hospital para atentar contra a vida de outras parturientes como se nada tivesse acontecido, o hospital que abriga um profissional dessa estirpe tem que ser punido rigorosamente pela justiça. Alguma providência precisa ser tomada pelos governos estadual e federal e a sociedade civil precisa fazer uma grande campanha com o slogan “médicos parem de matar parturientes e bebês.

Por Irene Dóres

Jornalista DRT 5944/Ba