Trabalho perderá status de ministério, anuncia Bolsonaro

O presidente Michel Temer ao cumprimentar o presidente eleito Jair Bolsonaro, durante encontro no Palácio do Planalto — Foto: Alan Santos/PR


Presidente
eleito afirmou que pasta será incorporada a ‘algum ministério’. Ele deu
declaração após participar de almoço com o presidente do Superior Tribunal de
Justiça
.
O presidente
eleito Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (7) que o Ministério do
Trabalho, pasta criada há 88 anos, será incorporado “a algum
ministério”. Ele, porém, não informou qual.
Bolsonaro deu a
declaração após almoço no Superior Tribunal de Justiça (STJ), oferecido pelo
presidente do tribunal e do qual também participou o juiz Sérgio Moro, futuro
ministro da Justiça e Segurança Pública.
“O Ministério do Trabalho vai ser
incorporado a algum ministério”, disse o presidente eleito, sem entrar em
detalhes
.
Nesta
terça-feira (6), em meio às especulações sobre a incorporação (sic), o
Ministério do Trabalho divulgou nota na qual afirma que a pasta
“seguramente capaz de coordenar as forças produtivas” a fim de
“buscar o pleno emprego e a melhoria da qualidade de vida dos
brasileiros”.
“O futuro
do trabalho e suas múltiplas e complexas relações precisam de um ambiente
institucional adequado para a sua compatibilização produtiva, e o Ministério do
Trabalho, que recebeu profundas melhorias nos últimos meses, é seguramente
capaz de coordenar as forças produtivas no melhor caminho a ser trilhado pela
Nação Brasileira, na efetivação do comando constitucional de buscar o pleno
emprego e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros”, diz o texto da
nota.
O Ministério do
Trabalho é o responsável por elaborar políticas e diretrizes para a geração de
emprego e renda, além da modernização das relações de trabalho. Além disso, a
pasta também é responsável por realizar a fiscalização dos postos de trabalho;
participar da elaboração de políticas salariais e de desenvolvimento
profissional.
Militar na
Defesa
Na mesma entrevista,
Bolsonaro confirmou que o general Augusto Heleno, que já havia sido anunciado
como ministro da Defesa, assumirá agora o posto de ministro do Gabinete de
Segurança Institucional (GSI) em seu governo.
Sobre o comando
da Defesa, o presidente declarou que o ministro será um oficial-general de
quatro estrelas, o topo das carreiras no Exército, Marinha ou Aeronáutica.
 Bolsonaro não
informou de qual Força será o ministro, mas destacou que o nome “está
engatilhado”, com chance de ser anunciado até a próxima sexta (9).
O presidente
eleito reafirmou ainda que um diplomata de carreira assumirá o Ministério das
Relações Exteriores.
A respeito do
senador Magno Malta (PR-ES), [ da bancada da bala] seu aliado e que não se reelegeu para o Congresso,
Bolsonaro disse que ele tem condições de ser ministro no futuro governo.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.