Secretaria de Saúde deixa pessoas humildes sem acompanhamento de médico nutricionista

Nos últimos dias temos recebido incontáveis pedidos de socorro sobre a Saúde de Valença que parece estar entrando pelo túnel e vai cair no Rio Una. São pessoas desesperadas com medo de perder seus familiares, principalmente país e mães sofredores de diabetes e hipertensão que estão sem assistência de um médico nutricionista desde dezembro passado, e segundo as suas próprias falas não tem encontrado apoio nem atendimento por parte da Secretaria de saúde que vem negando a prestação do serviço às pessoas mais humildes e sem condições de pagar uma consulta particular.

Há pessoas que se queixam inclusive, de não haver meio de comunicação para receber suas denúncias, coisa que até o ano passado segundo suas falas tinha. Homens e mulheres de todos os bairros contam que tem familiares que precisam de acompanhamento para controlar o diabetes muito alto e a hipertensão, e que a falta de atendimento médico, o que  pode apressar a morte dessas pessoas.

É triste saber que Valença esteja passando por esse “desastre” bem no início de um governo que tem tudo para mudar o município, porque pra ser sincera, o Secretário de Saúde do governo anterior foi muito competente e nunca faltou médicos, fisioterapeutas, carro pra viagem, nem bom atendimento na secretaria, o povo está reclamando a falta dele.

Não se pode alegar que um tal marco da saúde não dá direito a alguma especialidade médica e fisioterapeuta aos desvalidos, porque a CF, Carta Magna do Brasil prevê que:

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 156 e 156-A e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, I, “b”, e § 3º.”

Os artigos mencionados acima definem que o município pode utilizar percentual de sua arrecadação para aplicar na saúde, e o município tem profissionais competentes  para perceber o que está ocorrendo e  ajudar a sanear  o desastre que está acontecendo. O povo está sofrendo, mas tem uma pessoa que pode devolver o tratamento humanitário aos pobres, o prefeito Marcos Medrado, ele pode humanizar a saúde e fazer o que manda a nossa Carta Magna. Saúde não é luxo, é direito!