Rui diz que respeita as pesquisas mas: ‘Prefiro ver o pulsar das ruas’

“Não sou
contra, mas não sou de me apegar a isso. A pesquisa é o retrato de um momento.
E só”
Foto: Camila Souza/ Gov-BA

“Creia em si,
mas não duvide sempre dos outros”
 Machado de
Assis, escritor top na literatura brasileira (1839-1908)
Na disputa
eleitoral de 2014, até a semana da eleição Rui Costa estava nas pesquisas atrás
de Paulo Souto, o adversário principal do então governador Jaques Wagner. E
venceu.
Desde então, Rui
nunca escondeu sua aversão a pesquisas. Este ano, quando ele passou a liderar
folgado todas as consultas feitas após a desistência de ACM Neto, diz que
mantém o mesmo humor sobre o assunto.
– Eu não sou
contra, mas não sou de me apegar a isso. A pesquisa é o retrato de um momento.
E só.
Rui diz que em
2014 se recusava sistematicamente a olhar pesquisas:
— Eu conto isso
e às vezes as pessoas não acreditam. Não olhei hora nenhuma, e quando chegava
para gravar pedia ao pessoal para não me mostrar. Tento fugir do padrão.
Prefiro ver o pulsar das ruas, esse sim é o que me interessa, e prefiro seguir
por aí
Ronaldo
Diz que se fosse
se ligar em pesquisa para balizar os seus caminhos em campanha, em 2014 teria
jogado a toalha. Ele perdeu em todas, só na antevéspera da votação botou que
havia um empate técnico de 46%. Rui acabaria vencendo com 54,53%, contra 37,39%
de Paulo Souto.
O PT já tem o
histórico de Jaques Wagner em 2006, quando os institutos erraram de cabo a
rabo, até na boca de urna. Ironicamente, tais erros acalentam as expectativas
de Zé Ronaldo agora. Ele acha que o pulsar das ruas reflete outra realidade.

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