O bi campeão mundial Diego Hypolito revela que sofreu assédio sexual na infância
“Eles me
faziam ficar pelado e pegar, com o ânus, uma pilha”, disse o atleta em
entrevista a telejornal
faziam ficar pelado e pegar, com o ânus, uma pilha”, disse o atleta em
entrevista a telejornal
Depois do
escândalo de assédio sexual nas categorias de base da ginástica artística
brasileira e acusações contra o ex-treinador Fernando de Carvalho Lopes, o
medalhista olímpico Diego Hypolito, de 31 anos, quebrou o silêncio.
escândalo de assédio sexual nas categorias de base da ginástica artística
brasileira e acusações contra o ex-treinador Fernando de Carvalho Lopes, o
medalhista olímpico Diego Hypolito, de 31 anos, quebrou o silêncio.
Em entrevista ao
“Jornal Nacional” na noite desta segunda-feira (30), o atleta revelou ter
sofrido bullying de cunho sexual quando era criança com a conivência de
treinadores.
“Jornal Nacional” na noite desta segunda-feira (30), o atleta revelou ter
sofrido bullying de cunho sexual quando era criança com a conivência de
treinadores.
“Quando eu vi a
matéria hoje (segunda-feira, 30), foi a primeira vez que eu tive coragem de
contar pra minha mãe que eles me faziam ficar pelado e pegar, com o ânus, uma
pilha […] Não podia ajudar com a mão, você tinha de se agachar, pegar a pilha
com o ânus e depois deixar dentro de um tênis, num buraquinho de um tênis. Se a
pilha caísse fora, você tinha de voltar e fazer a prova de novo”, explicou como
acontecia.
matéria hoje (segunda-feira, 30), foi a primeira vez que eu tive coragem de
contar pra minha mãe que eles me faziam ficar pelado e pegar, com o ânus, uma
pilha […] Não podia ajudar com a mão, você tinha de se agachar, pegar a pilha
com o ânus e depois deixar dentro de um tênis, num buraquinho de um tênis. Se a
pilha caísse fora, você tinha de voltar e fazer a prova de novo”, explicou como
acontecia.
Diego ainda
falou que sofreu um ataque epilético por conta do nervosismo: “E, neste dia,
quando aconteceu isso, eu tive ataque epilético e, depois, por ter tido o
ataque epilético, eu não consegui fazer a prova toda”.
falou que sofreu um ataque epilético por conta do nervosismo: “E, neste dia,
quando aconteceu isso, eu tive ataque epilético e, depois, por ter tido o
ataque epilético, eu não consegui fazer a prova toda”.
“Quando
acontecia alguma coisa errada, pegavam a gente e colocavam dentro da caixa de
plinto e jogavam magnésio dentro, igual a um caixão. Hoje eu tenho problema pra
entrar em avião, que é fechado, elevador, que é fechado. Não consigo entrar em
túnel, que eu tenho medo. São todos reflexos do que eu vivi quando eu era
criança e que eu jamais imaginei”, acrescentou.
acontecia alguma coisa errada, pegavam a gente e colocavam dentro da caixa de
plinto e jogavam magnésio dentro, igual a um caixão. Hoje eu tenho problema pra
entrar em avião, que é fechado, elevador, que é fechado. Não consigo entrar em
túnel, que eu tenho medo. São todos reflexos do que eu vivi quando eu era
criança e que eu jamais imaginei”, acrescentou.
O medalhista disse
que nunca relatou os abusos, mas decidiu torná-los públicos após o caso
Fernando de Carvalho Lopes, seu ex-treinador.
que nunca relatou os abusos, mas decidiu torná-los públicos após o caso
Fernando de Carvalho Lopes, seu ex-treinador.
“A gente
precisa, para um mundo melhor, expor isso. (…) eu tenho certeza de que vou ser
muito julgado por estar contando a verdade, de coisas que aconteceram comigo
(…) Espero que, daqui pra frente, nunca mais essas coisas voltem a acontecer”,
falou.
precisa, para um mundo melhor, expor isso. (…) eu tenho certeza de que vou ser
muito julgado por estar contando a verdade, de coisas que aconteceram comigo
(…) Espero que, daqui pra frente, nunca mais essas coisas voltem a acontecer”,
falou.
