“KIT GAY”: LIVRO MOSTRADO POR BOLSONARO NO JORNAL NACIONAL NUNCA FOI DISTRIBUÍDO EM ESCOLAS

Fake
news: Bolsonaro mentiu em rede nacional ao falar sobre o inexistente “kit
gay” e tentar mostrar um livro sobre sexualidade que seria distribuído em
escolas públicas; Ministério da Educação já havia desmentido a informação em
2016 e esclarecido que o livro em questão jamais foi comprado pelo governo
brasileiro ou distribuído em escolas. Confira
news: Bolsonaro mentiu em rede nacional ao falar sobre o inexistente “kit
gay” e tentar mostrar um livro sobre sexualidade que seria distribuído em
escolas públicas; Ministério da Educação já havia desmentido a informação em
2016 e esclarecido que o livro em questão jamais foi comprado pelo governo
brasileiro ou distribuído em escolas. Confira

Jair Bolsonaro,
candidato à presidência pelo PSL, mentiu em rede nacional na noite desta
terça-feira (28) ao tentar atacar políticas anti-homofobia nas escolas. Na
entrevista ao “Jornal Nacional”, ele citou o famigerado “kit gay”, que nunca
existiu, e afirmou que um livro sobre sexualidade destinado a adolescentes é
distribuído em escolas públicas.
candidato à presidência pelo PSL, mentiu em rede nacional na noite desta
terça-feira (28) ao tentar atacar políticas anti-homofobia nas escolas. Na
entrevista ao “Jornal Nacional”, ele citou o famigerado “kit gay”, que nunca
existiu, e afirmou que um livro sobre sexualidade destinado a adolescentes é
distribuído em escolas públicas.
A fala se deu
quando tentava justificar frases homofóbicas proferidas em 2010. Na época, o
parlamentar teceu críticas a um evento de cunho LGBT que aconteceu na Câmara
dos Deputados. A mentira já começou quando afirmou que, na ocasião, estava
sendo realizado o “9º Seminário LGBT infantil”. O evento, no entanto, se tratava
do “9º Seminário LGBT” com o tema “infância e sexualidade”.
quando tentava justificar frases homofóbicas proferidas em 2010. Na época, o
parlamentar teceu críticas a um evento de cunho LGBT que aconteceu na Câmara
dos Deputados. A mentira já começou quando afirmou que, na ocasião, estava
sendo realizado o “9º Seminário LGBT infantil”. O evento, no entanto, se tratava
do “9º Seminário LGBT” com o tema “infância e sexualidade”.
O militar da
reserva, então, disse que no evento estava sendo lançado o livro “Aparelho
Sexual e Cia” que, segundo ele, seria distribuído em escolas públicas.
reserva, então, disse que no evento estava sendo lançado o livro “Aparelho
Sexual e Cia” que, segundo ele, seria distribuído em escolas públicas.
Sobre o que
chamam “ideologia de gênero”
chamam “ideologia de gênero”
Bolsonaro tentou
mostrar o livro ao vivo e ainda afirmou: “Tirem as crianças da sala, se bem que
na biblioteca das escolas públicas tem”.
mostrar o livro ao vivo e ainda afirmou: “Tirem as crianças da sala, se bem que
na biblioteca das escolas públicas tem”.
O tal livro, no
entanto, jamais foi comprado pelo governo brasileiro ou distribuído em escolas
públicas. A informação já havia sido desmentida pelo Ministério da Educação em
uma nota divulgada em 2016.
entanto, jamais foi comprado pelo governo brasileiro ou distribuído em escolas
públicas. A informação já havia sido desmentida pelo Ministério da Educação em
uma nota divulgada em 2016.
“O Ministério da
Educação (MEC) informa, em nota, que não produziu e nem adquiriu ou distribuiu
o livro “Aparelho Sexual e Cia”, que, segundo vídeo que circula em redes
sociais, seria inadequado para crianças e jovens brasileiros. O MEC afirma
ainda que não há qualquer vinculação entre o ministério e o livro, já que a
obra tampouco consta nos programas de distribuição de materiais didáticos
levados a cabo pela pasta”, diz a nota.
Educação (MEC) informa, em nota, que não produziu e nem adquiriu ou distribuiu
o livro “Aparelho Sexual e Cia”, que, segundo vídeo que circula em redes
sociais, seria inadequado para crianças e jovens brasileiros. O MEC afirma
ainda que não há qualquer vinculação entre o ministério e o livro, já que a
obra tampouco consta nos programas de distribuição de materiais didáticos
levados a cabo pela pasta”, diz a nota.
CONFIRA A ÍNTEGRA.
O Ministério da
Educação (MEC) informa, em nota, que não produziu e nem adquiriu ou distribuiu
o livro “Aparelho Sexual e Cia”, que, segundo vídeo que circula em redes
sociais, seria inadequado para crianças e jovens brasileiros. O MEC afirma
ainda que não há qualquer vinculação entre o ministério e o livro, já que a
obra tampouco consta nos programas de distribuição de materiais didáticos
levados a cabo pela pasta.
Educação (MEC) informa, em nota, que não produziu e nem adquiriu ou distribuiu
o livro “Aparelho Sexual e Cia”, que, segundo vídeo que circula em redes
sociais, seria inadequado para crianças e jovens brasileiros. O MEC afirma
ainda que não há qualquer vinculação entre o ministério e o livro, já que a
obra tampouco consta nos programas de distribuição de materiais didáticos
levados a cabo pela pasta.
O vídeo que
circula nas redes sociais sustenta que o governo distribuiu e, assim, estaria
“estimulando precocemente as crianças a se interessarem por sexo”.
circula nas redes sociais sustenta que o governo distribuiu e, assim, estaria
“estimulando precocemente as crianças a se interessarem por sexo”.
O Ministério da
Educação informa que o livro em questão é uma publicação da editora Cia das
Letras e que a empresa responsável pelo título informa, em seu catálogo, que a
obra já vendeu 1,5 milhão de exemplares em todo o mundo e foi publicada em 10
idiomas.
Educação informa que o livro em questão é uma publicação da editora Cia das
Letras e que a empresa responsável pelo título informa, em seu catálogo, que a
obra já vendeu 1,5 milhão de exemplares em todo o mundo e foi publicada em 10
idiomas.
As informações
equivocadas presentes no vídeo, inclusive, repetem questão que tinha sido
esclarecida anos atrás. Em 2013, o Ministério da Educação já havia respondido
oficialmente à imprensa que “a informação sobre a suposta recomendação é
equivocada e que o livro não consta no Programa Nacional do Livro Didático/PNLD
e no Programa Nacional Biblioteca da Escola/PNBE”.
equivocadas presentes no vídeo, inclusive, repetem questão que tinha sido
esclarecida anos atrás. Em 2013, o Ministério da Educação já havia respondido
oficialmente à imprensa que “a informação sobre a suposta recomendação é
equivocada e que o livro não consta no Programa Nacional do Livro Didático/PNLD
e no Programa Nacional Biblioteca da Escola/PNBE”.
O ministério
também disse que a revista Nova Escola, edição 279, de fevereiro de 2015, que
traz a matéria “Educação sexual: Precisamos falar sobre Romeo…”, uma reportagem
sobre sexo, sexualidade e gênero, dirigida a professores, “não é uma publicação
do MEC, e sim da Editora Abril”.
também disse que a revista Nova Escola, edição 279, de fevereiro de 2015, que
traz a matéria “Educação sexual: Precisamos falar sobre Romeo…”, uma reportagem
sobre sexo, sexualidade e gênero, dirigida a professores, “não é uma publicação
do MEC, e sim da Editora Abril”.
“O vídeo que
apresenta as obras como sendo do MEC, em nenhum momento, comprova a vinculação
do Ministério aos materiais citados, justamente porque essa vinculação não
existe”, enfatiza a nota, divulgada, na noite desta quarta-feira (13), pelo
ministério.
apresenta as obras como sendo do MEC, em nenhum momento, comprova a vinculação
do Ministério aos materiais citados, justamente porque essa vinculação não
existe”, enfatiza a nota, divulgada, na noite desta quarta-feira (13), pelo
ministério.