Em 24h as 17 medidas importantes de Bolsonaro contra o povo brasileiro.

Não foi preciso
esperar mais que um dia para que o presidente da extrema-direita deixasse claro
para quem governará: para elite, para os interesses do mercado e para o governo
dos EUA
.
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Menos de 24
horas depois de assumir o comando do país, Jair Bolsonaro já colocou em prática seu
projeto de governo que coloca em risco o povo brasileiro, a liberdade da
população e a soberania nacional. Da posse até aqui, são ao menos 17 medidas
que podem agravar ainda mais a crise iniciada após o golpe de 2016 e aumentar a violência contra pobres, negros e das minorias que tanto
atacou durante sua vida parlamentar.
As decisões vão desde a
redução do salário mínimoprevisto
para 2019 até a disposição imediata para curvar-se aos interesses do governo
dos EUA.
Confira as 17
medidas de Bolsonaro contra o Brasil:
1) Garfou 8
Reais do salário mínimo aprovado pelo Congresso;
2) Extinguiu
Secretaria da Diversidade, Alfabetização e Inclusão do MEC, para reimplantar o
preconceito e impedir o ensino crítico;
3) Proibiu a Funai de demarcar áreas indígenas, que agora será feita
pelo Ministério do Agronegócio;
4) Anunciou
liberação a posse de armas e disse que vai tornar esse “direito” vitalício;
5) Anunciou que vai impor a
prisão de condenados em segunda instância, atropelando o STF;
6) Extinguiu os ministérios
do Trabalho, da Cultura, das Cidades, Esportes e Integração
Racial; excluiu a população LGBTI das políticas públicas, que antes eram
citados nas estruturas de Ministérios e Secretarias Especiais da Presidência
7) Esvaziou a
Comissão da Anistia, remetendo-a para o Ministério da Damares;
8) Liberou as
chefias do Itamaraty para nomeações políticas, quebrando uma tradição secular
da diplomacia profissional brasileira;
9) Anunciou que vai
privatizar Eletrobras, apesar do veto do Congresso ao
processo de capitalização da estatal;
10)
Comprometeu-se com os EUA para atacar Venezuela, Cuba e Nicarágua;
11) Colocou a
reforma contra os aposentados no topo da agenda de governo;
12) Confirmou a
transferência da embaixada brasileira para Jerusalém, mostrando que é submisso
a Trump e ofendendo a comunidade árabe;
13) Reprimiu
seus próprios apoiadores na posse e censurou violentamente a cobertura da
imprensa;
14) Anunciou demissão sumária
de servidores que criticaram suas políticas em redes sociais privadas;
15) Esvaziou o Conselho
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), que orienta o combate à
fome e o Bolsa Família;
16) Acabou com o
Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transportes e tirou do Senado a
aprovação dos diretores do DNIT;
17) Fez um
acordão com os partidos políticos que ele tanto criticou, para que o PSL apoie
a reeleição de Maia e ganhe cargos na Câmara.

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