Desrespeito, afronta e protesto fúnebre na Câmara de Valença, durante a sessão de hoje

 

A Câmara de vereadores de Valença   ultimamente tem recebido observadores nada comuns, o exemplo mais bizarro é uma mulher que tem levado,  por cerca de três semanas seguidas, uma urna funerária  para o plenário como forma de protesto contra o prefeito, e os vereadores por conta, segunda ela, de um projeto do executivo que lá se encontra para votação.

A senhora que não costuma se fazer presente na Câmara tem ido nas últimas semanas sempre com a tal urna funerária a tiracolo. A moça hoje resolveu desafiar os edis e mandou o vereador Cristiano do Táxi calar a boca. O vereador comentou se ela queria tomar o lugar dele e ela continuou a desafiar o edil dizendo que quem elegeu ele foi o povo, por isso ele teria que se curvar a ela.

O protesto é uma coisa lícita e de direito para qualquer cidadão em um lugar democrático, contudo, existem formas de manifestar o desagrado, e uma urna funerária parece uma ameaça macabra, mandar um vereador com mandato e eleito pelo povo calar a boca já ultrapassa os limites do respeito, e do direito de protesto.

Cabe ao presidente da Câmara fazer valer o regimento da casa e manter o devido  respeito para com os edis. Pois protesto é um ato de se manifestar contra algo que não agrada a um grupo ou uma população, já o desrespeito atinge a moral da pessoa ofendida através da desconsideração à sua representatividade e do desacato pessoal

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