Defesa Civil de Valença expõe desorganização e dificuldade para trabalhar
Ontem esteve presente na Câmara de Vereadores a engenheira Eunice Pereira, coordenadora da Defesa Civil para falar em Tribuna Livre, sobre o funcionamento da Defesa Cívil, sua organização e suas dificuldades para realizar o trabalho de proteção à população valenciana diante das intempéries .
As informações trazidas pela coordenadora da Defesa Cívil não foram muito animadoras para a previsão das próximas chuvas que estão previstas para Valença. Eunice expôs para os vereadores presentes que a situação de proteção está difícil, pois segundo suas palavras, Valença não tem plano de contingência para a defesa civil trabalhar nas áreas carentes, nos momentos de enchentes por exemplo, e que isso é preocupante.
Pereira disse que Valente precisa de um centro de monitoramento e alarme, para alertar a população, em caso de enchentes e perigos de desabamentos e também não existe um trabalho de treinamento com a população para que eles aprendam como sair de um local com ameaças de desabamentos de maneira segura, assim como em situação de enchente
Eunice informou que a população precisa saber para que lado devem se dirigir quando for fugir do perigo de desabamentos ou cheias, porque muitas vezes o socorro pode chegar atrasado, a exemplo dos incêndios que são comuns em Valença durante o verão.
Eunice falou durante sua exposição na Tribuna Livre que o município precisa construir 7 encostas, que estas já foram solicitadas, mas as localidades continuam correndo perigo.
É importante que se entenda que as dificuldades da Defesa Cívil de Valença são antigas e que não houve gestor que resolvesse, por isso existe a necessidade da construção de contenções, como cada gestor constrói um degrau no crescimento de um município, esperemos que o próximo prefeito perceba essa dificuldade na prevenção de acidentes naturais no município e faça alguma coisa para melhorar.