Valença retoma a conferência de cultura e reúne fazedores de cultura dedicados ao ofício
Ontem o município de Valença realizou a primeira Conferência de Cultura após o retorno da democracia no Brasil. A Conferência foi comandada pela Secretaria de Cultura com a coordenação de realização da Representação Territorial de Cultura Jhessy Coutinho ao lado do Secretário de Cultura Gugui Martinez que recepcionaram os fazedores de cultura, no Centro de Cultura de Valença na presença do professor Francisco Nascimento que fez uma palestra (aula) simplesmente linda sobre cultura e comportamento cultura.
Esse ano o número de participantes foi muito pequeno, e os fazedores de cultura que estão sempre presentes quando se trata de interesses financeiros fugiram da conferência que recebeu menos de 60 pessoas. As culturas que estiveram presentes foram o artesanato, cultura popular com apenas uma representante, alguns participantes do edital LPG, pessoas do teatro que sempre estão presentes, representante da literatura como Ricardo Vidal, o pessoal que gosta de cultura e participa de tudo.
O retorno é sempre difícil depois de uma parada sem esperança como o Brasil teve, mas em Valença, fica acentuada o pouco interesse dos fazedores de cultura pela cultura, e a disposição para se fazer presente apenas quando se trata de receber algum dinheiro.
Para os que estiveram presentes foi tudo bem, a Conferência aconteceu num período de 5 h aprovou boas propostas, pois quem compareceu tinha interesse na progressão da cultura em Valença, e também elegeu os delegados para a Conferência Territorial que acontecerá em Taperoá no dia 6 de novembro em Taperoá, e para a Estadual que será realizada no dia 6 de dezembro em Feira de Santana.
Os delegados eleitos na Conferência Municipal são a atriz e fotógrafa Irene Dóres que representará Valença na Territorial e Estadual; Sulvani Luz (Vaninha) presidente do Sindicato dos Artesão de Valença e região que seguirá representando Valença na Territorial e Pety Capoeira que representará o poder público de Valença nas duas conferências.
O público presente optou por escolher as duas mulheres com mais experiências em discussões e reuniões de grupos para que consigam forjar um resultado mais consistente e direcionado ao interior na Conferência Estadual. Pois para se fazer cultura é preciso estar presente, participar, decidir.