TSE identifica mortos em lista de apoios do Aliança pelo Brasil
No dia
05 de março de 2020 o Jornal O estado de
São Paulo noticiou que o TSE (Tribunal
Superior Eleitoral) informou ter identificado a assinatura de sete
eleitores mortos na lista de apoios apresentada pelo Aliança pelo Brasil,
partido que o presidente Jair Bolsonaro (atualmente sem partido) tenta
criar. Tesoureira da sigla, a advogada Karina Kufa disse que pediu uma
verificação interna e que, em pelo menos um desses casos, foi constatado que o
apoiador assinou a lista em 26 de janeiro e morreu em 22 de fevereiro. Para ter
o registro aprovado e poder disputar eleições, o Aliança precisa coletar a
assinatura de 491,9 mil eleitores – que devem ter firmas reconhecidas em
cartório.
05 de março de 2020 o Jornal O estado de
São Paulo noticiou que o TSE (Tribunal
Superior Eleitoral) informou ter identificado a assinatura de sete
eleitores mortos na lista de apoios apresentada pelo Aliança pelo Brasil,
partido que o presidente Jair Bolsonaro (atualmente sem partido) tenta
criar. Tesoureira da sigla, a advogada Karina Kufa disse que pediu uma
verificação interna e que, em pelo menos um desses casos, foi constatado que o
apoiador assinou a lista em 26 de janeiro e morreu em 22 de fevereiro. Para ter
o registro aprovado e poder disputar eleições, o Aliança precisa coletar a
assinatura de 491,9 mil eleitores – que devem ter firmas reconhecidas em
cartório.
O
partido já apresentou mais de 80 mil fichas assinadas ao TSE, mas, segundo o
balanço mais recente, apenas 6.605 foram aprovadas – menos de 2% do necessário.
Outras 13,7 mil foram rejeitadas pelos técnicos da Corte, incluindo a dos sete
apontados como mortos. O restante está em análise
partido já apresentou mais de 80 mil fichas assinadas ao TSE, mas, segundo o
balanço mais recente, apenas 6.605 foram aprovadas – menos de 2% do necessário.
Outras 13,7 mil foram rejeitadas pelos técnicos da Corte, incluindo a dos sete
apontados como mortos. O restante está em análise
“Nós
adotamos o sistema de reconhecimento de firma justamente para impossibilitar o
uso de fichas por eleitor falecido, como foi denunciado massivamente no momento
da criação do PSD”, disse Karina, em referência ao partido criado pelo
ex-ministro Gilberto Kassab em 2011. Na ocasião, a sigla foi acusada de incluir
eleitores mortos para conseguir o número de assinaturas necessárias.
adotamos o sistema de reconhecimento de firma justamente para impossibilitar o
uso de fichas por eleitor falecido, como foi denunciado massivamente no momento
da criação do PSD”, disse Karina, em referência ao partido criado pelo
ex-ministro Gilberto Kassab em 2011. Na ocasião, a sigla foi acusada de incluir
eleitores mortos para conseguir o número de assinaturas necessárias.
Um
outro integrante do Aliança, que pediu para não ser identificado, citou a
possibilidade de os nomes terem sido incluídos propositalmente na lista
entregue ao TSE como forma de boicote ao novo partido.
outro integrante do Aliança, que pediu para não ser identificado, citou a
possibilidade de os nomes terem sido incluídos propositalmente na lista
entregue ao TSE como forma de boicote ao novo partido.
O
Aliança pelo Brasil foi criado em novembro após Bolsonaro romper com o PSL,
partido pelo qual foi eleito em 2018. Inicialmente, a intenção do grupo
político do presidente era obter o registro até este mês, a tempo de disputar
as eleições municipais de outubro. O plano foi abandonado após dificuldades em
reunir o apoio necessário.
Aliança pelo Brasil foi criado em novembro após Bolsonaro romper com o PSL,
partido pelo qual foi eleito em 2018. Inicialmente, a intenção do grupo
político do presidente era obter o registro até este mês, a tempo de disputar
as eleições municipais de outubro. O plano foi abandonado após dificuldades em
reunir o apoio necessário.
Filiação
Até
agora, o principal motivo das assinaturas apresentadas pelo Aliança terem sido
rejeitadas pelo TSE é a filiação a outro partido. Das 13,7 mil fichas
descartadas, 10,7 mil (78%) foram por este motivo
agora, o principal motivo das assinaturas apresentadas pelo Aliança terem sido
rejeitadas pelo TSE é a filiação a outro partido. Das 13,7 mil fichas
descartadas, 10,7 mil (78%) foram por este motivo
Uma
regra criada na reforma eleitoral de 2015 exige que, para apoiar a criação de
uma nova sigla, o eleitor não pode estar filiado a nenhuma outra legenda. A
restrição teve como objetivo dificultar a proliferação de partidos no país. Em
julgamento ontem, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou, por 9 votos a 1,
derrubar a exigência.
regra criada na reforma eleitoral de 2015 exige que, para apoiar a criação de
uma nova sigla, o eleitor não pode estar filiado a nenhuma outra legenda. A
restrição teve como objetivo dificultar a proliferação de partidos no país. Em
julgamento ontem, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou, por 9 votos a 1,
derrubar a exigência.
Karina
afirmou ainda que está em contato constante com a Corte Eleitoral para sanar
qualquer dúvida que surja durante o processo de coleta de assinaturas.
afirmou ainda que está em contato constante com a Corte Eleitoral para sanar
qualquer dúvida que surja durante o processo de coleta de assinaturas.
“O
Tribunal Superior Eleitoral tem sido muito prestativo com todas as indagações
que apresentamos, dando pronto suporte técnico. Tenho realizado audiências com
ministros e técnicos do TSE e posso afirmar com total segurança a
responsabilidade que tratam do tema. Qualquer informação contrária, se foi prestada,
deve ser por quem não conhece a operação da Aliança pelo Brasil”, disse a
advogada do Aliança
Tribunal Superior Eleitoral tem sido muito prestativo com todas as indagações
que apresentamos, dando pronto suporte técnico. Tenho realizado audiências com
ministros e técnicos do TSE e posso afirmar com total segurança a
responsabilidade que tratam do tema. Qualquer informação contrária, se foi prestada,
deve ser por quem não conhece a operação da Aliança pelo Brasil”, disse a
advogada do Aliança
As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo
informações são do jornal O Estado de S. Paulo