Senado vota contra o STF com a benção de Jacques Wagner  e os ânimos se alteram entre os poderes

 

A grande discussão do momento no Brasil entre os caciques políticos agora são os poderes do STF na hora de prolatar suas decisões. O grupo de políticos bolsonarista com intenção de se  vingar da atuação do STF nos últimos quatro anos e da apuração contra os crimes praticados no dia 8 de janeiro resolveram apresentar projeto contra os ministros para impedi-los de fazer decisões monocráticas (sentença dada apenas por um ministro),  e também de pedir vistas de processos e segurar  por anos como aconteceu com o pedido de vistas de Fachin no processo do presidente Lula quando estava preso, o que levou a eleição de Bolsonaro.

 

O pecado do Senado que aceitou a PEC dos bolsonaristas  foi não discutir sobre o assunto com o próprio STF nem fazer uma discussão com a sociedade dos juristas para ouvir a opinião da população sobre a atuação do Supremo.

O órgão máximo da justiça brasileira, que vem mudando suas práticas de forma regimental, já diminuiu o tempo que um ministro pode ficar com o processo na mão, mas ainda faz sentenças monocráticas e algumas vezes não leva ao plenário como deveria ser. Fazer uma sentença monocrática serve para parar algo de ruim, contudo, o processo deve ser levado ao plenário para garantir a decisão, ou mesmo anular com maioria absoluta.

Mesmo mudando suas práticas de forma paulatina, não é esse o motivo da proposição do Senado, o STF está sendo combatido pelo bolsonarismo por vingança porque o órgão garantiu a democracia contra o ataque autoritário do governo anterior. Garantiu coisas como vacinas, eleição limpa, impediu leis contra o povo.

Diante de toda ameaça ao STF, o líder no Senado Jacques Wagner que deveria optar por evitar a aprovação, confirmou seu voto a favor levando mais 5 pessoas a votarem e darem a vitória ao grupo bolsonarista, ele até foi aplaudido por Moro, o que dá a certeza da perseguição do bolsonarismo contra os juízes da Suprema Corte 

Agora se criou um clima de guerra, onde os ministros do STF desabafam, lembram alguns eventos importantes em que eles garantiram a Constituição e os cuidados aos cidadãos brasileiros afirmando que não aceitam intimidação, enquanto, o presidente do Senado se pronuncia de maneira dura contra  os juízes do Supremo, os quais  por sua vez interrogam o Presidente da República sobre a troca do líder do Governo do Senado.

A confusão está formada, STF, Senado e agora a Câmara se encontram totalmente em meio ao caos total E o Jacques Wagner não se sabe o que pode acontecer, pois se há alguém forte no governo Lula é o Wagner.

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