Presidente do Inep é demitido

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Marcus Vinicius
Rodrigues era o responsável pelo órgão que editou portaria que adiava a
avaliação da alfabetização no país. A portaria foi revogada pelo MEC nesta
terça-feira (26).
Rodrigues era o responsável pelo órgão que editou portaria que adiava a
avaliação da alfabetização no país. A portaria foi revogada pelo MEC nesta
terça-feira (26).
O presidente do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),
Marcus Vinicius Rodrigues, foi exonerado do cargo nesta terça-feira (26). A
demissão foi oficializada em edição extra do Diário Oficial e traz a assinatura
do ministro da Casa Civil, Onyx Dornelles Lorenzoni.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),
Marcus Vinicius Rodrigues, foi exonerado do cargo nesta terça-feira (26). A
demissão foi oficializada em edição extra do Diário Oficial e traz a assinatura
do ministro da Casa Civil, Onyx Dornelles Lorenzoni.
Rodrigues é
ex-professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e tem doutorado em engenharia.
Ele estava no cargo desde 22 de janeiro e comandava o órgão do MEC responsável
por exames como o Enem. Logo após a posse, defendeu a revisão do banco de
questões do exame, criticou “ideologias e crenças inadequadas” dentro
das escolas e defendeu a ação dos militares no golpe de 1964.
ex-professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e tem doutorado em engenharia.
Ele estava no cargo desde 22 de janeiro e comandava o órgão do MEC responsável
por exames como o Enem. Logo após a posse, defendeu a revisão do banco de
questões do exame, criticou “ideologias e crenças inadequadas” dentro
das escolas e defendeu a ação dos militares no golpe de 1964.
Demissões e polêmicas
A demissão de
Rodrigues é a mais recente em uma série de mudanças nos cargos do alto escalão
do MEC e se soma a outras polêmicas que envolvem a área da educação no governo.
O ministro Ricardo Veléz Rodríguez está no centro de uma crise política e uma
“guerra interna”, conforme o colunista do G1 Valdo Cruz.
Recentemente, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que o MEC precisava de um
“freio de arrumação”.
Rodrigues é a mais recente em uma série de mudanças nos cargos do alto escalão
do MEC e se soma a outras polêmicas que envolvem a área da educação no governo.
O ministro Ricardo Veléz Rodríguez está no centro de uma crise política e uma
“guerra interna”, conforme o colunista do G1 Valdo Cruz.
Recentemente, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que o MEC precisava de um
“freio de arrumação”.
Nesta
terça-feira, o MEC revogou uma portaria do Inep que previa novas regras para o
Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A portaria anterior definia que
a medição da qualidade da alfabetização das crianças só seria feita a partir de
2021.
terça-feira, o MEC revogou uma portaria do Inep que previa novas regras para o
Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A portaria anterior definia que
a medição da qualidade da alfabetização das crianças só seria feita a partir de
2021.
Por causa dessa
decisão, a engenheira e professora Tania Leme de Almeida pediu demissão do
cargo de secretária de Educação Básica do Ministério da Educação. Em sua
despedida, ela disse que seu pedido de demissão é o “preço que paga”
em sua luta por uma educação de qualidade.
decisão, a engenheira e professora Tania Leme de Almeida pediu demissão do
cargo de secretária de Educação Básica do Ministério da Educação. Em sua
despedida, ela disse que seu pedido de demissão é o “preço que paga”
em sua luta por uma educação de qualidade.
MEC volta atrás em decisão de adiar avaliação
da alfabetização
da alfabetização
Indefinição na
secretaria-executiva
secretaria-executiva
Além da saída do
presidente do Inep e da secretaria de Educação Básica, o MEC enfrenta
indefinição sobre quem será o “número 2 da pasta”. Três nomes já
foram indicados, mas o posto está vago. A mais recente indicada, Iolene Lima,
pediu demissão oito dias depois de ser anunciada. Antes dela, Rubens Barreto da
Silva já tinha assumido o lugar de Luiz Antônio Tozi.
presidente do Inep e da secretaria de Educação Básica, o MEC enfrenta
indefinição sobre quem será o “número 2 da pasta”. Três nomes já
foram indicados, mas o posto está vago. A mais recente indicada, Iolene Lima,
pediu demissão oito dias depois de ser anunciada. Antes dela, Rubens Barreto da
Silva já tinha assumido o lugar de Luiz Antônio Tozi.
Exoneração de chefe, adjunto e diretores
Na segunda-feira
(11), outro capítulo nas mudanças no ministério envolveu a demissão de seis
nomes que ocupavam cargos do alto escalão do Ministério da Educação. Na
ocasião, os demitidos foram:
(11), outro capítulo nas mudanças no ministério envolveu a demissão de seis
nomes que ocupavam cargos do alto escalão do Ministério da Educação. Na
ocasião, os demitidos foram:
Tiago Tondinelli
(chefe de gabinete do ministro da Educação);
(chefe de gabinete do ministro da Educação);
Eduardo Miranda
Freire de Melo (secretário-executivo adjunto da Secretaria-Executiva do
Ministério da Educação);
Freire de Melo (secretário-executivo adjunto da Secretaria-Executiva do
Ministério da Educação);
Ricardo Wagner
Roquetti (coronel que atuava como diretor de programa da Secretaria-Executiva
do Ministério da Educação);
Roquetti (coronel que atuava como diretor de programa da Secretaria-Executiva
do Ministério da Educação);
Claudio Titericz
(diretor de programa da Secretaria-Executiva do Ministério da Educação)
(diretor de programa da Secretaria-Executiva do Ministério da Educação)
Silvio Grimaldo
de Camargo (assessor especial do ministro da Educação);
de Camargo (assessor especial do ministro da Educação);
Tiago Levi Diniz
Lima (diretor de Formação Profissional e Inovação da Fundação Joaquim Nabuco).
Lima (diretor de Formação Profissional e Inovação da Fundação Joaquim Nabuco).
Críticas ao
desempenho do ministro
desempenho do ministro
Em meio às
mudanças, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez vem sendo criticado por seu
desempenho à frente da pasta e, diante de rumores da sua saída, o próprio
presidente Jair Bolsonaro afirmou que ele continua no cargo.
mudanças, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez vem sendo criticado por seu
desempenho à frente da pasta e, diante de rumores da sua saída, o próprio
presidente Jair Bolsonaro afirmou que ele continua no cargo.
Entre declarações e medidas, Vélez:
Disse que
brasileiro age como “canibal” em viagens ao exterior; em documento
enviado ao STF disse que foi infeliz;
brasileiro age como “canibal” em viagens ao exterior; em documento
enviado ao STF disse que foi infeliz;
Enviou carta às
escolas pedindo que crianças sejam filmadas durante execução do Hino Nacional e
voltou atrás;
escolas pedindo que crianças sejam filmadas durante execução do Hino Nacional e
voltou atrás;