ONG DE DAMARES É ACUSADA DE TRÁFICO DE CRIANÇAS INDÍGENAS

Valter Campanato/Agência Brasil
Entidade fundada por Damares Alves, futura
ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos, é alvo de denúncias no
Ministério Público por crime de tráfico e sequestro de crianças e incitação ao
ódio contra indígenas; sob um falso selo humanitário, a entidade é acusada de
explorar o infanticídio de crianças indígenas para legitimar sua agenda que
envolveria “tráfico e exploração sexual” de indígenas
De acordo com
matéria da Folha de S. Paulo, a Atini, sob um falso selo humanitário, é acusada
de explorar o infanticídio de crianças indígenas para legitimar sua agenda. Em
2016, a Polícia Federal pediu informações à Funai (Fundação Nacional do Índio)
sobre supostos “tráfico e exploração sexual” de indígenas para apurar
a atuação da fundação da ministra e outras duas ONGs.
A Funai, a
partir de 2019, ficará sob guarda da pasta chefiada por Damares, que prometeu
pôr em sua presidência alguém que “ame desesperadamente os índios”. O
processo sobre as organizações ainda tramita no órgão.
Damares fundou a
Atini em 2006 e se vangloriava por supostamente ter alvo ao menos 50 crianças
em situação de risco, algumas delas enterradas vivas. Ela se afastou da Atini
em 2015 para integrar o gabinete do senador Magno Malta (PR-ES), onde prestava
assessoria jurídica à bancada evangélica no Congresso.

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