Omar Aziz: ‘militares devem estar muito envergonhados com denúncias feitas à CPI da Covid’

  

 

O
presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou na sessão desta
quarta-feira (7) que há “membros do lado podre das Forças Armadas
envolvidos com falcatrua dentro do governo”. De acordo com o parlamentar,
os “bons” das Forças Armadas devem estar “muito
envergonhados”. A declaração foi dada durante o depoimento do ex-diretor
de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, que teve o nome
citado em denúncias de irregularidades na compra de vacinas contra Covid-19.

“Você
foi sargento da Aeronáutica? Conhece o coronel Guerra? Olha, eu vou dizer uma
coisa, as Forças Armadas… os bons das Forças Armadas devem estar muito
envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia, porque fazia muito
tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças
Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo, fazia muitos anos”,
declarou Aziz.

 “Força
Aérea Brasileira, coronel Guerra, coronel Élcio, general Pazuello e haja
envolvimento de militares, das Forças Armadas, se tiver alguma coisa. Porque,
do nada, […] o sargento Dominguetti se volta contra o sargento da
Aeronáutica”, acrescentou.

O coronel
Guerra é Glaucio Octaviano Guerra, com quem o cabo da Polícia Militar de Minas
Gerais Luiz Paulo Dominguetti Pereira trocou mensagens sobre fornecimento de
vacinas. O PM se colocou como representante da empresa Davati Medical Supply e
prestou depoimento à CPI da Covid na última quarta-feira (1).

 Elcio
Franco, citado por Aziz, é o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde,
que, de acordo com o cabo da PM, era procurado dentro da pasta para negociações
envolvendo a aquisição de imunizantes.

O ex-diretor
Roberto Dias foi citado por Dominguetti Pereira na CPI. “Proposta de
propina, a primeira proposta era menor do mercado com preço de 3,50 (dólares)
por dose”, afirmou Dominghetti. O valor de US$ 3,50 era o valor da dose na
primeira tratativa sem propina, que, segundo ele, só viria com um US$ 1 dólar
por dose a pedido do ex-dirigente.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.