O racismo no futebol continua em qualquer lugar, o jovem atleta Luighi foi a vítima da vez

 

O racismo no futebol segue firme em qualquer lugar, a vitima de ontem dentro de um gramado foi o  jovem Lughi de 18 anos da base do Palmeiras que foi ofendido, com práticas racistas pela torcida do time Sierro Portenho durante partida pela Libertadores do sub-20 e ficou fortemente abalado pela atitude do torcedor que o chamou de macaco. O jovem, revoltado cobrou da Comembol e da CBF, punição para o ato o que ele chamou de crime e teve apoio de diversões clubes brasileiros, especialmente os Bahia, que se pronunciaram em suas redes sociais.

Com referência ao crime de racismo no futebol, o maior exemplo de luta pelo respeito às pessoas pretas é o jogador Vinni Júnior que vem enfrentando duramente o racismo sofrido nas arquibancadas e no sistema, chegando inclusive, a perder uma bola de ouro a qual foi votada por empresas que apoia as ações dos criminosos,  por responder sempre às agressões e cobrar do sistema uma atitude séria, a perda da bola de ouro de Vinni Júnior  gerou revolta entre atletas e ativistas ao redor do mundo, mas as providências sérias da comembol  não chegam.

Vinni Júnior já é adulto, valente e com força nas atitudes e nas palavras, mesmo assim ainda se espera que  a Comembol faça alguma em favor dele e dos demais atletas que sofrem como ele e não têm coragem de brigar como ele.   Hoje, Vini Júnior cobrou da Comembol  em suas redes sociais, uma atitude seria contra o racismo. A vítima de ontem, um  adolescente de 18 anos que sai em início de carreira para jogar fora do país e encontra uma atitude covarde por parte de um homem branco e desinformado, o menino entrou em desespero, o que pode abalar sua saúde mental, mas a imprensa presente finge que não viu nada e pergunta para ele o que achou da vitória. A Imprensa que deveria repercutir  o acontecido e falar sobre o assunto com ele naquele momento, mostrando que é aceitável esse comportamento.

Parece que quanto mais se luta contra o racismo, algumas pessoas insistem em invisibilizar atos como este que aconteceu no jogo de ontem no Paraguai.  Atos criminosos como este e de forma muitas vezes silenciosas, acontecem na porta do cinema, dentro do shopping, dos ônibus, das lojas de grifes. Como cantou Erasmo Carlos na década de 1970, “é preciso dar um jeito meu amigo” algo de sério precisa ser feito pela justiça, pelos deputados que fazem as leis para que o racismo que pode afetar  a autoestima e a personalidade da vítima seja duramente punido. Toda força ao jovem Luighi e todas as pessoas pretas que sofrem racismo.

 

 

 

 

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