NA LUTA ENTRE A TIRANIA E A DEMOCRACIA O AMOR VENCEU O ÓDIO

 

 

Após
quatro anos de sofrimento com desprezo, preconceito, muito ódio e uma campanha pautada
no desrespeito, na indiferença e descredibilização das pesquisas a luta entre a
paz e a guerra tomou os nomes de Lula e Jair. De um lado pessoas humildes, aviltadas
por uma compra de votos silenciosa em forma de auxílios com data prévia para
terminar, foram sendo ludibriadas do Oiapoque ao Chuí, o candidato com a indicação
de derrota usou a metodologia do dinheiro e da violência eleitoral que
endureceu nesses últimos 30 dias com trabalhadores ameaçados no país inteiro
para votar no presidente, isso até que lhe rendeu um bom crescimento no número
de votos.

A
mentira (Fake News) foi a grande estrela da campanha por parte do presidente da
república, enquanto o candidato retornante recebia apoios do mundo ocidental e
alguns países asiáticos, com direito até a oração do Papa Francisco. As pesquisas
mostravam a tendência de vitória do ex-presidente, mas, apenas o Nordeste se
garantia na maioria absoluta dos votos. Era o Nordeste contra o resto do país,
o povo nordestino tem um valor incomparável e um amor muito forte pelo
sindicalista que saiu de Pernambuco para não morrer de fome.

                                    

Na
guerra entre o torneiro mecânico e o capitão, as formas de atuação do
presidente eram muito agressivas e difíceis de vencer pelo ex-presidente concorrente,
todavia os super-heróis foram surgindo de vários lugares; de Minas veio o
Janones, implantou o “janonismo” e combateu a milícia digital com muita
virtuosidade. Do Rio, chegou o Felipe para desconstruir as mentiras da
quadrilha e mostrar a verdade para o povo. Os influencers desconhecidos, cada
um em sua área em todo Brasil, trabalharam dia e noite para mostrar as verdades
sobre o presidente autoritário e o ex-presidente concorrente. Nessa discussão
pela paz, até os super-heróis da Marvel resolveram opinar e mandaram seus
recados para o povo brasileiro, “nem todos os heróis usam capa, estamos com o
Lula”.

Já no
final da jornada, as pesquisas avisavam: o presidente da paz vai ganhar, mas, será
muito suado! O Nordeste se empenava e dizia, “aqui não, seu capitão!”. Então, o
Miliciano acionou a PRF para ocupar as estradas do Nordeste e dificultar a vida
dos eleitores do 13. No dia da eleição, até o senador da República, o Otto,
teve seu carro parado com ordem para retirar os adesivos, é claro que levaram
uma carraspana do homem, mas, nordestino é assim, não se curva, e o pessoal que
foi parado fez a notícia chegar até as autoridades, o Moraes logo agiu, e se
chegou a uma resolução mesmo perdendo uns bons votos. O Nordeste, foi o grande
herói da eleição, se uniu em prol da democracia e lascou 13 nas urnas. A Bahia
não quis ficar para trás e sozinha tirou a diferença do Estado de São Paulo deixando
ainda, troco para outra região, por isso que a gente fala: Baêa, minha porra! Nesse
caso, para o Estado! Aqui só tem gente brava e amorosa.

A luta
entre a tirania e a democracia foi dura, desleal e até um tanto covarde, mas, o
amor venceu o ódio e na noite de ontem o ex-presidente Lula venceu a eleição com uma margem pequena, mas com maior número de votos já recebido por um candidato a presidência
da república no Brasil. Não adiantou o capitão fazer firula, como distribuir
dinheiro em forma de auxílio, mandar a PRF fechar as estradas ou espalhar
mentiras de todas as sortes pelo país. Hoje, o Lula é o novo presidente do
Brasil. Quanto ao Jair, este ainda não se pronunciou aceitando a derrota, porém,
terá que fazer as malas e ir embora.

 

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