Mãe Stella é patrimônio da Bahia. No mérito, se foi deixando o bom recado

E é assim que
prevalecerá na história.

Foto: Terreiro Afonjá
            
               “O coração é uma
riqueza que não se vende nem se compra. Presenteia-se”

                   Gustave
Flaubert, escritor francês (1821-1880)



*Por Levi Vasconcelos
Pelo que
representou como sacerdotisa do candomblé, pelo símbolo que se tornou como
líder religiosa, Mãe Stella de Oxóssi, também pelo respeito que impunha com a
força moral das palavras, tornou-se um ícone da Bahia.
Confinar o
velório a uma Câmara de Vereadores, no caso, a de Nazaré, com todo respeito aos
nazarenos, é muito menor do que ela. Dona Grazielle Domini, a companheira dela,
por ser tutora, achou-se também dona do corpo e chegou a chamar a polícia, em
Santo Antonio de Jesus, para impedir a transferência para Salvador.
Ou seja, um caso
que começou com polícia entrou pela justiça.
Mãe Stella não
merecia isso. Oscar Niemayer dizia que a vida é assim, cada um vem, dá o seu
recado e vai embora. E é claro que o recado tem hierarquia. Ela deu o bom
recado.
Ela é maior, é
patrimônio da Bahia. E é assim que prevalecerá na história.

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