JAIRO BATISTA: O PREFEITO CRINGE

Passando
pelas redes sociais de ontem para hoje me deparei com uma situação de déjà-vu,
ou seria realidade mesmo, mas juro que já vi isso, no Brasil e em muitos filmes
hollywoodianos que narram períodos históricos memoráveis como a “Guerra da Secessão”
nos EUA (E o vento levou), o início do período republicano francês (Os miseráveis),
ou mesmo ali no Rio Grande do Sul com a “Guerra dos Farrapos”. Lembrou-me
também os acampamentos de Guerra no Japão narrados no filme o Império do Sol
(segunda Guerra Mundial).
Nas
fotos exibidas nas redes sociais do pessoal da prefeitura percebe-se um carro
cheio de panelas com vasilhas plásticas e uma dezena de pessoas ao redor para
receber a “esmola”, ou seria alimentação? Uma vasilha de mais ou menos 1 kg
imagino, que deverá sustentar uma família quando chegar a vez da passagem por
determinado bairro.
Parafraseando
Castro Alves, “meu Deus mas que prefeito é esse” que dá sopa ao invés de comida
de verdade? E uma vez na vida por todos os outros dias? A sopa tem o singelo
nome de “sopa sustentável” seria para impedir as pessoas de caírem duras de
fome? Ou por que dar a entender que os materiais da sopa são doados por
empresários? Mas será o benedito, a prefeitura só pode cozinhar o macarrão e
distribuir?
A
atitude de Jairo diante da situação de miséria causada pela pandemia, me faz
sentir CRINGE (com vergonha alheia). Por que uma prefeitura não pode doar
cestas básicas para as pessoas que mais precisam? Os outros prefeitos estão
socorrendo os munícipes em dificuldade com cestas básicas, enquanto aqui em
Valença a gente se depara com essa vergonha, com essa situação que nos remete as
voluntárias sociais e grupos religiosos nas grandes cidades, distribuindo a
sopa para os moradores de rua.
Prefeito
Jairo sopa não é ruim, mas uma família precisa de alimentos sólidos,
providencie cestas básicas para elas, não se esqueça que o seu voto vem das
suas ações, e eu aposto que já tem gente arrependida pelo voto que te deu em face não te ver fazer
absolutamente nada pela cidade e ainda distribuir alimento pastoso uma vez por
semana para quem passa fome. A que situação Valença chegou!