Incêndios na Austrália e na Amazônia: há diferenças na causa e na devastação
4 de janeiro – Imagem de satélite mostra incêndios florestais queimando a leste de Obrost, na Austrália — Foto: 2020 Maxar Technologies/Divulgação via Reuters |
Enquanto
o clima seco, o vento e as altas temperaturas elevam os riscos de focos de
incêndio na Austrália, que podem começar com faíscas de diversas atividades
humanas. Na Amazônia, as chamas são provocadas pelo homem para limpar áreas
desmatadas e ocupar terras públicas.
o clima seco, o vento e as altas temperaturas elevam os riscos de focos de
incêndio na Austrália, que podem começar com faíscas de diversas atividades
humanas. Na Amazônia, as chamas são provocadas pelo homem para limpar áreas
desmatadas e ocupar terras públicas.
Os
incêndios na Austrália já atingiram mais de 6,3 milhões de hectares, matando ao
menos 25 pessoas e 480 milhões de animais. No Brasil, os incêndios na Amazônia
chamaram a atenção em 2019, com ápice em agosto. Mas, de acordo com especialistas,
os focos registrados na Austrália são diferentes daqueles que ocorreram na
floresta amazônica.
incêndios na Austrália já atingiram mais de 6,3 milhões de hectares, matando ao
menos 25 pessoas e 480 milhões de animais. No Brasil, os incêndios na Amazônia
chamaram a atenção em 2019, com ápice em agosto. Mas, de acordo com especialistas,
os focos registrados na Austrália são diferentes daqueles que ocorreram na
floresta amazônica.
Na
Austrália, a vegetação, que é seca, fica mais suscetível às altas temperaturas
da região – que chegam a atingir marcas superiores a 40 ºC. O tempo seco, com
pouca chuva, e os fortes ventos ajudam a espalhar as chamas, que podem começar
com qualquer faísca produzida por atividades humanas ou naturais. Como a
vegetação é adaptada a este tipo de ocorrência, ela se recupera após o
incêndio. O problema, neste ano, é a extensão da devastação.
Austrália, a vegetação, que é seca, fica mais suscetível às altas temperaturas
da região – que chegam a atingir marcas superiores a 40 ºC. O tempo seco, com
pouca chuva, e os fortes ventos ajudam a espalhar as chamas, que podem começar
com qualquer faísca produzida por atividades humanas ou naturais. Como a
vegetação é adaptada a este tipo de ocorrência, ela se recupera após o
incêndio. O problema, neste ano, é a extensão da devastação.
Incêndios na Austrália e Amazônia
Austrália |
Amazônia | |
Vegetação |
floresta e savana |
floresta tropical |
Clima |
quente e seco |
quente e úmido |
Fogo |
natural |
antrópico (provocado pelo homem) |
Recuperação |
rápida |
lenta |
Caules das árvores |
grossos |
finos |
Já na
Amazônia, que é floresta úmida, os incêndios com maiores proporções não têm
origem natural – eles são provocados pela ação do homem e estão ligados ao
desmatamento, que busca limpar a área derrubada para tomar posse de terras
públicas. Especialistas afirmam que a devastação da Amazônia causa impacto até
no derretimento do gelo nos Andes e no regime de chuvas do Brasil. A floresta
leva anos para se recompor, e a perda de biodiversidade é maior.
Amazônia, que é floresta úmida, os incêndios com maiores proporções não têm
origem natural – eles são provocados pela ação do homem e estão ligados ao
desmatamento, que busca limpar a área derrubada para tomar posse de terras
públicas. Especialistas afirmam que a devastação da Amazônia causa impacto até
no derretimento do gelo nos Andes e no regime de chuvas do Brasil. A floresta
leva anos para se recompor, e a perda de biodiversidade é maior.