Entrada de descartáveis é proibida em Fernando de Noronha (preservação do meio ambiente)
O administrador da ilha,
Guilherme Rocha, assinou um decreto nesta quinta-feira (13), indicando os
produtos que não poderão entrar em Noronha.
Guilherme Rocha, assinou um decreto nesta quinta-feira (13), indicando os
produtos que não poderão entrar em Noronha.
O decreto que proíbe entrada de descartáveis tem o objetivo
que garantir a preservação da ilha — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo
que garantir a preservação da ilha — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo
O administrador de Fernando de
Noronha, Guilherme Rocha, assinou nesta quinta-feira (13) o decreto distrital
que proíbe a entrada de descartáveis na ilha, incluindo copos, canudos, sacolas
plásticas, talheres e garrafas com menos de 500 ml de conteúdo.
Noronha, Guilherme Rocha, assinou nesta quinta-feira (13) o decreto distrital
que proíbe a entrada de descartáveis na ilha, incluindo copos, canudos, sacolas
plásticas, talheres e garrafas com menos de 500 ml de conteúdo.
A assinatura foi realizada no
Palácio São Miguel e contou com a presença do secretário de Meio Ambiente,
Carlos Cavalcanti, representantes do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade
(ICMBio), Conselho Distrital, empresários e moradores.
Palácio São Miguel e contou com a presença do secretário de Meio Ambiente,
Carlos Cavalcanti, representantes do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade
(ICMBio), Conselho Distrital, empresários e moradores.
O administrador Guilherme Rocha assina o decreto
No ano de 1996, o Governo de
Pernambuco emitiu um decreto similar, que acabou não sendo seguido. Agora, o
governo local está determinando um prazo máximo de 120 dias para que os
empreendimentos e a comunidade coloquem em prática a proibição. Quem descumprir
a norma pode pagar uma multa que pode chegar a 20 salários mínimos.
Pernambuco emitiu um decreto similar, que acabou não sendo seguido. Agora, o
governo local está determinando um prazo máximo de 120 dias para que os
empreendimentos e a comunidade coloquem em prática a proibição. Quem descumprir
a norma pode pagar uma multa que pode chegar a 20 salários mínimos.
“Na prática teremos os agentes da
Vigilância Sanitária, que vão fiscalizar os empreendimentos. Noronha estava
precisando de uma ação como essa, o mundo precisa disso e a ilha tem um apelo
da filosofia ambiental muito maior que qualquer outro lugar”, afirmou o
administrador Guilherme Rocha.
Vigilância Sanitária, que vão fiscalizar os empreendimentos. Noronha estava
precisando de uma ação como essa, o mundo precisa disso e a ilha tem um apelo
da filosofia ambiental muito maior que qualquer outro lugar”, afirmou o
administrador Guilherme Rocha.
Segundo dados da Administração do
Distrito, Fernando de Noronha produz diariamente cerca de 14 toneladas de lixo.
Desse total, 20, 84% são recicláveis, 12,50% são produtos orgânicos e 67% são
rejeitos. Os produtos que não podem ser aproveitados na ilha são enviados de
volta para o continente em embarcações.
Distrito, Fernando de Noronha produz diariamente cerca de 14 toneladas de lixo.
Desse total, 20, 84% são recicláveis, 12,50% são produtos orgânicos e 67% são
rejeitos. Os produtos que não podem ser aproveitados na ilha são enviados de
volta para o continente em embarcações.
A Secretaria de Meio Ambiente
deve ajudar na fiscalização. “Nós vamos apoiar e estimular a mudança de
comportamento, participando de oficinas e seminários e conscientizando. São 120
dias de conscientização para que, na prática, comece a funcionar o decreto”,
informou o secretário de Meio Ambiente, Carlos Cavalcanti.
deve ajudar na fiscalização. “Nós vamos apoiar e estimular a mudança de
comportamento, participando de oficinas e seminários e conscientizando. São 120
dias de conscientização para que, na prática, comece a funcionar o decreto”,
informou o secretário de Meio Ambiente, Carlos Cavalcanti.
O ICMBio também está disposto a
colaborar. “O ICMBio se responsabiliza em todas as suas estruturas a não mais
utilizar esses produtos, um pacto que estamos assumindo perante a comunidade e
o Estado de Pernambuco. Nós já trabalhamos na Escola Arquipélago para que a
comunidade, através dos alunos, não utilize descartáveis em Fernando de
Noronha”, afirmou o oceanógrafo do ICMBio, José Martins.
colaborar. “O ICMBio se responsabiliza em todas as suas estruturas a não mais
utilizar esses produtos, um pacto que estamos assumindo perante a comunidade e
o Estado de Pernambuco. Nós já trabalhamos na Escola Arquipélago para que a
comunidade, através dos alunos, não utilize descartáveis em Fernando de
Noronha”, afirmou o oceanógrafo do ICMBio, José Martins.
As novas normas foram aprovadas
pelos moradores. “É muito importante, Fernando de Noronha tem produzido muitos
resíduos. A assinatura desse decreto foi uma escolha inteligente”, falou o
estudante João Aliso, do grupo Coletivo Jovem Mar Noronha.
pelos moradores. “É muito importante, Fernando de Noronha tem produzido muitos
resíduos. A assinatura desse decreto foi uma escolha inteligente”, falou o
estudante João Aliso, do grupo Coletivo Jovem Mar Noronha.
“Esse decreto é de grande
importância, a quantidade de resíduos só vem aumentando. Os estudantes fariam
um pedido ao administrador para proibir os descartáveis e recebemos a
assinatura do decreto”, comemorou a educadora ambiental da Escola Arquipélago,
Fabiane Vilela.
importância, a quantidade de resíduos só vem aumentando. Os estudantes fariam
um pedido ao administrador para proibir os descartáveis e recebemos a
assinatura do decreto”, comemorou a educadora ambiental da Escola Arquipélago,
Fabiane Vilela.
“Nós precisamos fazer uma
educação ambiental com os turistas e os moradores da ilha. O decreto traz a
punição e agora temos que fazer a educação, o mais importante ”, disse o
presidente da Assembleia Popular Noronhense, Antônio Carlos Nascimento.
educação ambiental com os turistas e os moradores da ilha. O decreto traz a
punição e agora temos que fazer a educação, o mais importante ”, disse o
presidente da Assembleia Popular Noronhense, Antônio Carlos Nascimento.