Em depoimento sobre caso Marielle, Adriano admitiu que trocava de celular com frequência

Depoimento de Adriano Nóbrega à Delegacia de Homicídios sobre a morte de Marielle Foto: Reprodução

Ex-capitão
do Bope alegou ‘medida de segurança e preservação de sua privacidade’
RIO
Uma das peças do quebra-cabeça em torno da investigação do caso Marielle e
acusado de chefiar o grupo de extermínio Escritório do Crime, o ex-capitão do
Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega — morto
pela polícia no último domingo, na Bahia — usava a estratégia de mudar
frequentemente de número de celular e de chip de telefonia para garantir sua
“invisibilidade” desde a época do crime contra a vereadora e seu
motorista Anderson Gomes.

O
envolvimento do nome de Adriano na investigação da morte de Marielle e Anderson
se deu principalmente por dois motivos. O primeiro deles: ele era um ex-caveira
do batalhão de elite da PM, onde foi instrutor, e teria treinamento militar
para executar um crime sem deixar rastros. O segundo: no submundo do crime
circulava a informação de que ele seria o chefe do grupo que realizava mortes
por encomenda, principalmente ordenadas pela contravenção.Além disso, o
ex-capitão, 43 anos, estava em liberdade no recorte de tempo do caso Marielle.

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