Diretor da Secult tenta falar da reforma do Centro de Cultura em Valença e não tem êxito

 

 

Ontem à tarde o diretor de espaços culturais da Secult Diogo Carvalho esteve reunido com artistas e ativistas culturais  no Centro de Cultura Olívia Barradas. Diogo trabalha na Secult desde a gestão de  Albino Rubim passando por Jorge Portugal e agora está ao lado de Arani Santana.

 

Carvalho está nesse cargo na DEC pela primeira vez há 4 meses e se diz  empenhado em fazer  a reabertura das salas principais do Centros de Cultura que ainda se encontram fechados.

 

Diogo informou aos artistas que SUPAT está em processo de licitação para conserto do forro  e da cobertura da sala principal assim como a viabilização e construção de acessibilidade para portadores de necessidades especiais Ele também tem a intenção de promover  a abertura   para todas as classes terem acesso à cultura. Quanto ao prazo para efetivação da obra, esse vai até 31.10.

 

 

 

 

O diretor de Espaços Culturais tem como sonho reformular os conceitos dos centros inserindo as culturas digitais, assim como deseja reestruturar o  colegiado setorial de gestão participativa do Baixo Sul. É também um desejo de Diogo fortalecer e ampliar os convênios existentes entre centro de cultura e prefeitura onde ambos tenham contrapartidas parecidas.

O problema é que os ativistas culturais presentes ali entenderam pouco o propósito do diretor e dispararam queixas próprias, pensando apenas na dimensão econômica da cultura até relataram suas lutas e desabafaram sobre as dificuldades e o descaso para com a cultura. Contudo, houve colocações interessantes sobre o assunto.

 

Mestre Cobra Mansa que participou da reunião fez um questionamento importante acerca dos recursos do fundo estadual de cultura e sua distribuição para todos os municípios, isso porque é notório que a capital sempre ficou com a maior fatia dos recursos  fala da disparidade dos recurso enquanto os 416 municípios recebem um percentual ínfimo.

 

Cobra Mansa também falou sobre  a necessidade de apoio  pela Secretaria de Cultura aos grupos culturais da zona rural que sequer consegue manter um espaço cultural e acaba invisibilizado por falta de interação e apoio dos gestores municipais.

 

O diretor de Cultura Gugui cobrou os prazos para realização das reformas e pediu a habilitação do palco externo para uso com show e atrações afins. 

 

Sobre o uso dos espaços culturais, o diretor Diogo pensa em ampliar a gratuidade de pauta e fomentar uma interação entre os espaços culturais diversos. 

Carvalho falou sobre a flexibilização do  para ocupação dos espaço culturais neste momento de pandemia, contudo,  nem todos os espaços podem ser ocupados ainda.

A boa notícia é que o governo vai lançar o edital “movimenta aí” através da  (ADEC), edital esse,  fruto de emenda para dinamização de espaços culturais que pagará um valor 5.000 mil reais por proponente. Após esse período, o fundo estadual de cultura lançará  um edital de dinamização cultural que está paralisado desde 2016 para ser realizado nos centros de cultura capital e interior.

 

 

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