DESFILE DE COMEMORATIVO SETE DE SETEMBRO EM VALENÇA

Por Irene Dóres Publicado 8 set, 2018

Sete de
setembro, data oficial da independência do Brasil, e Valença realizou mais um
desfile para comemorar esse dia especial para os brasileiros. Foi um desfile
diferente de todos os anos anteriores pela sua forma de execução e de diálogo
com a população.

Com o trajeto
modificado desde o ano passado pelo prefeito Ricardo Moura, esse ano o desfile
trouxe um aparato Militar que não me lembro de ter visto aqui pelo menos nos
últimos dez anos. Através dele o público pode perceber como a corporação
aumentou e que foi introduzido na
policia Militar de Valença, como cães farejadores e policia especializada.

O desfile das
ambulâncias achei desnecessário, a menos
que o prefeito quisesse mostrar à população quantas ambulâncias o município
tem. As bandas marciais e a tímida fanfarra estavam lindas.

Na passagem do
prefeito senti falta dos vereadores, só percebi o Mateus Passos, mas isso não
chega a prejudicar o lindo desfile que foi realizado.

O desfile de
sete de Setembro além de falar de história e cultura também foi plataforma de
divulgação para vacinação contra pólio e cuidados com água. A participação dos
jovens maçons mostrou o engajamento social para com os eventos importantes da
cidade, eles sempre se fazem presentes.

Pequenas falhas
a parte, o desfile em si, foi um show de Cultura e história, as escolas dialogaram
com o público narrando o Brasil a partir
do descobrimento até sua independência, o
desfile em Valença foi marcado pela homenagem às mulheres que lutaram bravamente pela independência
como Joana Angélica, Maria Quitéria e a
marisqueira Maria Felipa, só faltou
trazer a princesa Leopoldina que assinou o decreto de dependência do Brasil,
mas não prejudicou o evento.

No quesito
cultura local, a secretaria de educação deu show, pois além de mostrar as
formas culturais de trabalho e modos de viver do povo do Baixo sul, até comidas típicas da região desfilaram pelas ruas. A secretaria
de cultura participou mostrando as formas de fazer cultural em sua categoria imaterial
do Território, através das manifestações culturais, incluindo o grupo de adolescentes
da banda Olodum Mirim.