Deputado federal, seu irmão e chefe da polícia civil ordenaram o assassinato de Mariele Franco em 2018
Quando o governo é sério os crimes perdem a perfeição. Assim na manhã de domingo, (24.03) foram presos pela Polícia Federal os indicados como assassinos da Vereadora Marielle Franco, os irmãos Domingos Brazão conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro e Chiquinho Brazão deputado federal do União Brasil, junto com eles também foi preso o delegado de Polícia Cívil Rivaldo Barbosa nomeado um dia antes da morte de Mariele como ex-chefe da polícia civil do Rio de Janeiro.
Passaram 2.202 dias (6 anos) para se encontrar os delatados como mandantes e organizador do assassinato que foi planejado por meses contra a a Vereadora. Segundo as investigações da Polícia Federal, Rivaldo Barbosa, delegado da polícia civil, planejou o crime milimetricamente e garantiu a “impunidade” dos criminosos. Ele nomeou delegados para atrapalhar as investigações, e cuidou para esconder as imagens das câmeras da rua.
A PF apurou em suas investigações que Domingos e Chiquinho queriam regularizar terrenos dominados por milicianos para venderem e Mariele alertou ao povo que não comprassem os lotes, o Chiquinho que era sócio não gostou e ordenou a morte Mariele por estar atrapalhando os negócios dele.
A PF também apurou que Giniton, delegado colocado por Rivaldo para não deixar as investigações seguirem em frente ao perceberem que o governo mudou e que o caso acabaria por ser resolvido, armaram para colocar Rone Lessa como autor do crime e se livrarem da culpa pela organização intelectual do projeto de morte da Mariele.
O ministro da justiça anunciou como encerrada as investigações sobre o crime político contra Mariele, porém, aberto para qualquer elemento novo que venha a surgir. Ele também lamentou que a polícia civil do Rio trabalhou para obstruir as investigações e elogiou o STF que ordenou que a polícia federal buscasse a verdade sobre a morte de Mariele Franco e seu motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018