Coligação do PT faz debate ‘paralelo’ ao da Band e Haddad critica Alckmin e Meirelles

Vice na chapa de
Lula, ex-prefeito faz transmissão pelas redes sociais e critica presidenciáveis
do PSDB e MBD


Vice de Lula, Haddad faz 'debate' paralelo nas redes sociais
Numa transmissão
realizada ao vivo pelas redes sociais para compensar a ausência do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no debate televisivo entre candidatos à
Presidência nas eleições 2018 que a Band levou ao ar nesta quinta-feira, 9, o
vice na chapa de Lula, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, dedicou boa
parte da sua fala para direcionar ataques ao PSDB do candidato Geraldo Alckmin
e ao MDB do presidente Michel Temer e do candidato Henrique Meirelles.

“O Temer,
apoiado pelo PSDB, deu um reajuste de salário mínimo abaixo da inflação. Isso
significa que o trabalhador humilde vai perder poder de compra”, disse
Haddad. “Temer também aprovou uma maluquice que é o teto de gasto, que
congela os gastos por 20 anos. O PSDB e o MDB sustentam que essa medida é correta”,
afirmou.
A Band chegou a
convidar Lula para o debate desta quinta-feira, mas o ex-presidente foi impedido
pela Justiça. O petista está preso desde abril por corrupção passiva e lavagem
de dinheiro.
Para tentar
compensar a ausência de Lula, o PT realizou uma transmissão ao vivo com a
participação de Haddad, de Manuela d’Ávila (PCdoB), que será a vice na chapa
após a definição legal sobre a candidatura de Lula, da presidente do PT,
senadora Gleisi Hoffmann (PR), e de Sérgio Gabrielli, que foi presidente da
Petrobras durante boa parte dos governos petistas e hoje coordena a campanha
petista.
A transmissão do
PT buscou interagir com o que diziam os demais candidatos na Band. Depois de
Alckmin afirmar que iria melhorar a saúde em um eventual governo seu, Haddad
rebateu: “Como o Alckmin diz que vai melhorar a saúde se ele participa do
governo Temer? Por que já não fizeram isso? O PSDB é a base de sustentação do
governo Temer no Congresso”, disse.
O vice de Lula
afirmou também que vários candidatos que participam do debate, além de Alckmin,
dão sustentação ao governo atual. Pouco depois, enfatizou que Alckmin e Meirelles
são os candidatos que representam a continuidade de Temer.

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