Bolsonaro tem pior avaliação no início de governo eleito, aponta CNI/ Ibope
Levantamento
indica que 35% consideram o governo bom ou ótimo, 31% regular e 27% ruim ou
péssimo; 51% aprovam a maneira de Bolsonaro governar.
indica que 35% consideram o governo bom ou ótimo, 31% regular e 27% ruim ou
péssimo; 51% aprovam a maneira de Bolsonaro governar.
BRASÍLIA – O governo Jair Bolsonaro tem a pior avaliação
para o início de um governo eleito desde a redemocratização segundo os dados da
pesquisa Ibope , contratada pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ),
divulgada nesta quarta-feira. De acordo com os dados 35% consideram a gestão
ótima ou boa, 31% como regular e 27% como ruim ou péssimo. Primeiro presidente
eleito pelo voto direto após a ditadura militar, Fernando Collor tinha 45% de
avaliação ótima ou boa, em maio de 1990, Fernando Henrique registrou 41% em
março de 1995, Luiz Inácio Lula da Silva ficou com 51% em março de 2003 e Dilma
Rousseff registrou 56% em março de 2011.
para o início de um governo eleito desde a redemocratização segundo os dados da
pesquisa Ibope , contratada pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ),
divulgada nesta quarta-feira. De acordo com os dados 35% consideram a gestão
ótima ou boa, 31% como regular e 27% como ruim ou péssimo. Primeiro presidente
eleito pelo voto direto após a ditadura militar, Fernando Collor tinha 45% de
avaliação ótima ou boa, em maio de 1990, Fernando Henrique registrou 41% em
março de 1995, Luiz Inácio Lula da Silva ficou com 51% em março de 2003 e Dilma
Rousseff registrou 56% em março de 2011.
A avaliação do
governo Bolsonaro só é melhor do que do início das gestões Itamar Franco (34%
em janeiro de 1993) e Michel Temer ( 14% em setembro de 2016), dois presidentes
que assumiram após um processo de impeachment. O governo atual tem avaliação
positiva pior do que Lula tinha ao iniciar o segundo mandato em 2007, 49%, mas
melhor que Fernando Henrique (22% em março de 1999) e Dilma Rousseff (12% em
março de 2011) após suas reeleições.
governo Bolsonaro só é melhor do que do início das gestões Itamar Franco (34%
em janeiro de 1993) e Michel Temer ( 14% em setembro de 2016), dois presidentes
que assumiram após um processo de impeachment. O governo atual tem avaliação
positiva pior do que Lula tinha ao iniciar o segundo mandato em 2007, 49%, mas
melhor que Fernando Henrique (22% em março de 1999) e Dilma Rousseff (12% em
março de 2011) após suas reeleições.
A pesquisa Ibope
aponta que 51% aprovam a maneira de Bolsonaro governar, enquanto 40% desaprovam
e 9% não sabem ou não responderam. Foram 51% também os que disseram confiar no
presidente, enquanto 45% disseram não confiar e 4% não souberam ou não
responderam.
aponta que 51% aprovam a maneira de Bolsonaro governar, enquanto 40% desaprovam
e 9% não sabem ou não responderam. Foram 51% também os que disseram confiar no
presidente, enquanto 45% disseram não confiar e 4% não souberam ou não
responderam.
Para 51% dos
entrevistados o governo atual é melhor do que a gestão de Michel Temer, 31%
consideram igual, 13% acham pior e 5% não souberam ou não responderam.
entrevistados o governo atual é melhor do que a gestão de Michel Temer, 31%
consideram igual, 13% acham pior e 5% não souberam ou não responderam.
A pesquisa atual
mostra que 45% acreditam que o restante da gestão Bolsonaro será ótima ou boa e
23% que será ruim ou péssima. Antes da posse, em dezembro do ano passado, a
pesquisa CNI-Ibope aponta que 64% dos entrevistados acreditavam que a gestão
Bolsonaro seria ótima ou boa e 14% esperavam um governo ruim ou péssimo.
mostra que 45% acreditam que o restante da gestão Bolsonaro será ótima ou boa e
23% que será ruim ou péssima. Antes da posse, em dezembro do ano passado, a
pesquisa CNI-Ibope aponta que 64% dos entrevistados acreditavam que a gestão
Bolsonaro seria ótima ou boa e 14% esperavam um governo ruim ou péssimo.
O
gerente-executivo Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, afirma
que o fato de Bolsonaro ter a pior avaliação de início de um governo eleito
decorre da própria forma com que o presidente chegou ao Planalto. Ele observa
que o percentual atual de ótimo e bom, 35%, é próximo do que Bolsonaro tinha em
pesquisas às vésperas do primeiro turno.
gerente-executivo Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, afirma
que o fato de Bolsonaro ter a pior avaliação de início de um governo eleito
decorre da própria forma com que o presidente chegou ao Planalto. Ele observa
que o percentual atual de ótimo e bom, 35%, é próximo do que Bolsonaro tinha em
pesquisas às vésperas do primeiro turno.
— Isso faz parte
de como ele foi eleito. Se olhar as intenções de voto antes do segundo turno
está parecido. Aquelas pessoas que não estavam engajadas desde o início com a
sua agenda e votaram como voto de confiança a ele ainda não estão convencidos
que seus anseios serão atendidos — afirmou Fonseca.
de como ele foi eleito. Se olhar as intenções de voto antes do segundo turno
está parecido. Aquelas pessoas que não estavam engajadas desde o início com a
sua agenda e votaram como voto de confiança a ele ainda não estão convencidos
que seus anseios serão atendidos — afirmou Fonseca.
Segurança pública
De acordo com o
levantamento a área de segurança pública é a mais bem avaliada da gestão atual,
com 57% de aprovação e 40% de desaprovação. Entre as áreas apontadas, na
econômica a “taxa de juros” é
a que tem maior desaprovação, com 57%, ante 33% de aprovação.
levantamento a área de segurança pública é a mais bem avaliada da gestão atual,
com 57% de aprovação e 40% de desaprovação. Entre as áreas apontadas, na
econômica a “taxa de juros” é
a que tem maior desaprovação, com 57%, ante 33% de aprovação.
O Ibope realizou
uma outra pesquisa em março, sem ter sido contratada pela CNI. Naquele
levantamento, 34% consideravam o governo ótimo ou bom, 34% regular e 24% ruim
ou péssimo.
uma outra pesquisa em março, sem ter sido contratada pela CNI. Naquele
levantamento, 34% consideravam o governo ótimo ou bom, 34% regular e 24% ruim
ou péssimo.
O Ibope
entrevistou 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 12 e 15 de abril. A
margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança da amostra é de
95%.
entrevistou 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 12 e 15 de abril. A
margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança da amostra é de
95%.