Advogados de defesa e agressores não podem mais desqualificar mulher vítima de violência de qualquer natureza  em audiências

 

 

O STF decidiu ontem que a mulher que sofre violência de qualquer natureza não pode mais ser desqualificada por advogados de defesa durante a audiência para defender o agressor, sob qualquer argumento. O plenário do STF decidiu por unanimidade acompanhar o voto da relatora Cármen Lúcia para proibir qualquer tipo de ataque à mulher que sofreu violência de qualquer tipo, sob argumentos desnecessários e machistas  contra vitima para justificar  a agressão e o juiz deverá proibir essa forma de comportamento.

A decisão de ontem proferida por uma mulher, mostra a importância de ter mulheres em lugares de decisão para defender suas pares, e buscar meios de proteção contra o machismo que funciona de forma estrutural para desconsiderar a personalidade da mulher e transformá-la em ré após ter sido agredida seja com palavras ou ações.

Esse ano a violência política contra mulheres deverá ser combatida com amparo nessa Decisão/Lei e muito homem machista poderá sofrer sansões.

Essa decisão é histórica e muito importante no Amparo às mulheres abusadas ou agredidas por todos os tipos de causas, citando por exemplo, o uso de uma roupa curta ou um decote; as mulheres abusadas por estarem participando de festas e sofrerem estupro como aconteceu no caso de Daniel Alves. Ninguém mais pode dizer que mulher merece ser estuprada ou apanhar, ou qualquer coisa do gênero.

Num país onde deputados e senadores trabalham apenas para se enriquecer e lacrar na internet, o STF precisa legislar em favor das causas importantes, protegendo especialmente as mulheres que nem são vistas por eles.

 

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