A FAMÍLIA BOLSONARO SE REVOLTA COM ENEM POR REDAÇÃO SOBRE MANIPULAÇÃO NA REDE



Rio 247 – O
presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e dois de seus filhos, o deputado
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) atacaram o
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado nesse fim de semana. O Enem
teve como tema da redação a ‘manipulação do comportamento do usuário pelo
controle de dados na internet’.
Em entrevista ao
jornalista José Luiz Datena nesta segunda-feira, Bolsonaro criticou uma questão
da prova que tratava sobre linguagem utilizada por gays e travestis e disse que
sua gestão no Ministério da Educação “não tratará de assuntos dessa
forma”.
“Uma
questão de prova que entra na dialética, na linguagem secreta de travesti, não
tem nada a ver, não mede conhecimento nenhum. A não ser obrigar para que no
futuro a garotada se interesse mais por esse assunto. Temos que fazer com que o
Enem cobre conhecimentos úteis”, disse o capitão reformado.
Bolsonaro negou
que pretenda acabar com o exame, mas disse que seu governo não vai “ficar
divagando sobre questões menores”. “Ninguém quer acabar com o Enem,
mas tem que cobrar ali o que realmente tem a ver com a história e cultura do
Brasil, não com uma questão específica LGBT. Parece que há uma supervalorização
de quem nasceu assim”,
afirmou.
O deputado
Eduardo Bolsonaro também comentou no Twitter uma questão do Enem sobre o
“dialeto secreto” utilizado por gays e travestis. “Aviso que não é requisito
para ser ministro da Educação saber sobre dicionário dos travestis ou
feminismo.”
Também pelo
Twitter, o vereador carioca defendeu mudanças na avaliação. “Isso tem que
mudar, para o bem do Brasil! O Enem continua petista”, escreveu Carlos
Bolsonaro,
ao compartilhar críticas do historiador e apresentador da Jovem Pan
Marco Antônio Villa.
O presidente
eleito, Jair Bolsonaro (PSL), se beneficiou de disseminação em massa de
notícias falsas contra o seu adversário, Fernando Haddad, na internet,
especialmente por meio do Whatsapp, em que empresas apoiadoras de Bolsonaro
pagaram pacotes de disparos em massa de mensagens.

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