A educação brasileira em perigo
A
grande discussão da mídia e dos políticos politizados agora é o FUNDEB que
finaliza seu contrato em 31 de dezembro de 2020 e corre perigo de morrer para
ser ressuscitado sabe lá de que maneira em 2022. A deputada professora Dorinha
Rezende ficou com a responsabilidade de fazer o novo projeto do FUNDEB e o
fez. A primeira discussão a ser avaliada, discutida e mantida no relatório da
deputada é a destinação dos valores de
70% como escala inicial das arrecadações estaduais para pagamento de
professores, um valor de 10% a mais que o atual.
E isso
está acontecendo porque o presidente Jair Bolsonaro não está de acordo e propõe
que 70% seja o valor máximo para pagar aos profissionais da educação básica.
Além de limitar o teto de pagamento dos professores, Bolsonaro também quer
fechar o FUNDEB no ano de 2021, reabrindo em 2022 com a retirada de 5% da
arrecadação para pagar a programas
sociais que substituirão o Bolsa Família.
Mas
para onde vai o dinheiro do Bolsa família? Esta é uma verba própria, se o
governo que acabar com o programa e utilizar verbas de outro seguimento é
porque essa verba vai ser jogada para outro lugar. Mas falando em verbas, se
por um lado o governo Federal quer acabar com os professores da ativa, a
deputada está fazendo o mesmo retirando dos aposentados os salários pago com a
verba do FUNDEB.
Bem
mais adiante a deputada colocou em sua minuta que a união não poderá suprimir
nem diminuir direitos a prestações
sociais educacionais, mas o presidente quer retirar 5% do valor do FUNDEB para
distribuir para programas sociais como o Bolsa Família.
Diante
da proposta de interferência no projeto com vistas à destruição da educação
pelo presidente da República alguns deputado de meia direita e os de esquerda
estão se manifestando no sentido de manter o FUNDEB funcionando em 2021 assim
como analisar a possibilidade de manter os avanços colocados no relatório de
deputada Dorinha Rezende ou a inviabilidade devido os estragos causados pela
Pandemia.
O
problema é que o presidente convidou o Centrão para se reunir com ele (o seu
representante) hoje pela manhã, e todos sabem que o centrão gosta é de dinheiro
ou de poder, portanto, a educação corre grande perigo de falir, os professores e estudantes se encontram na
beira do precipício rogando a Deus que um bombeiro lhes salvem e que possam
seguir aprendendo com as garantias que possuem agora pelo menos, e o professor,
este precisa garantir seu salário atual e ter o direito de pelo menos tomar os
remédios após a aposentadoria. Brasil acima
tudo, ignorância acima de todos!